''Kasan, um professor e monge zen, ia celebrar um serviço religioso num funeral de um nobre famoso.
Enquanto esperava que o governador da província e os outros nobres chegassem, reparou que tinha as palmas das mãos suadas.
No dia seguinte, reuniu os seus discípulos e confessou que ainda não estava pronto para ser um verdadeiro mestre.
A explicação que lhes deu foi que ainda lhe faltava comportar-se da mesma forma com todos os seres humanos, fossem eles mendigos ou réis.
Ainda não era capaz de ver para além dos papéis sociais e das identidades conceptuais e encontrar sempre as semelhanças inerentes a todos os seres humanos.''
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