terça-feira, 29 de maio de 2012

Before Sunset

O ano passado o filme Before Sunrise tinha sido para mim uma surpresa muito agradável.
Um filme que não só dispõe bem, que é romantico, mas vai muito ao nosso proprio amago, ás nossas proprias inquietudes.

Ontem vi a sua sequela, passada 9 anos depois Before Sunset.

Devo confessar que não sei qual o meu preferido.
Este é um pouco como uma tour por Paris, ou outro era por Viena.
Mas considero este filme muito perfeito, o outro era sobre a paixão, este é sobre um amor e sobre como a vida mexe nos planos que temos para nos.

Não tenho palavras para descrever o filme.
Uma só : Vejam-no!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Crise Cronica

Hoje andei a mexer nos meus livros de teenager.
Ao mexer num livro dos Super 4, escrito em 1995, encontro esta pérola :

'' - A culpa disto tudo é do tempo. Já não há estações!
 - Não é nada meu senhor, a culpa disto é da crise! ''

Ou seja, ja em 1996 se falava de crise.
Atrevo-me a acreditar que já antes de Portugal ser Portugal, se falava de crise.

Pensamento do Dia



Olhai o Sol, meditai sobre o Sol, tomando consciência de que há
milhões de anos que ele ilumina e aquece a Terra e as criaturas
que a povoam. E ele fá-lo sem se preocupar em saber quem se
regozija com os seus raios e os recebe com reconhecimento e quem
continua a dormir nas caves. Ele não fica ofendido nem furioso
pelo facto de os humanos nem sequer terem tomado consciência de
que lhe devem a vida, continua a brilhar dando-lhes as suas
bênçãos.
Tal como o Sol, existem seres que enviam a sua luz e o seu amor
através do espaço, e também eles não se preocupam em saber se
as criaturas beneficiam com isso ou não. Eles sentem-se felizes,
cheios, toda a sua alegria consiste em distribuírem as suas
riquezas pelo universo inteiro. Eles compreenderam que a maior
das alegrias é a que o Sol sente e vive: brilhar, iluminar e
aquecer."

Pelo Mestre Aivanhov


domingo, 27 de maio de 2012

Salvo por um falcão

Hoje tive um dia bem cheio.
Levantei-me perto das 9h, arranjei-me, tomei um batido proteico e pegando na bicicleta lá fui.
Fui até ao Matoutinho. O inicio foi doloroso, subida cansativa e eu quase em jejum.

Depois foi só ''surfar''.
Desci pela encosta da Malveira, passei pela linha do comboio, por uma velha fábrica que serviria de cenário a um filme e lá subi outra serra, rumo ao ''quase desconhecido''.
Após um bocado cheguei ao Jeromelo, terra do meu pai e dos meus tios.

Emocionei me um pouco.
A rua chamava-se antigamente Casal das Piçarras.
Agora chama-se Rua Cecilio Franco...em honra do meu tio que faleceu na Guerra do Ultramar.
Sempre tive uma ligaçao a este tio, apesar de nunca o ter conhecido.
Talvez devido a que fosse o melhor amigo do meu pai, e ele ter ficado para sempre transformado com a sua perda. Talvez fosse devido a eu ser o ''herdeiro'' do album de fotos do meu tio.
Sempre me senti ligado a ele. Ja cheguei a pensar se teria sido eu numa outra vida.
Encontrei algumas pessoas, troquei umas palavras, e desci.
Fui até uma zona que vai dar a Lapa.
Foi muito divertido seguir caminhos que nunca trilhei.
Subi a Lapa até a Venda e ao chegar a casa descobri que bati o record.
Foram 12 km, a subir e descer montanhas, encostas, estradas perdidas, linhas do comboio.
Eu pensava que ia demorar 3-4h.
Demorei 1h30.

Apos o almoço, ja reposto do cansaço, decidi ir até a Atalaia.
Levei a minha ''Balbi''.
O mais curioso foi que no meio do mato encontrei-me numa ladainha de mantras.
A certa altura senti um barulho, assustei-me.
Invoquei logo o Arcanjo Miguel.
Não passou nem um minuto ao chegar a um cruzamento no mato, só Vejo um Falcão, Grande, Enorme, de asas brancas.


Fiquei vidrado, era lindo. Ja tinha visto ao longe. Até já me tinham dito que não haviam nem águias nem falcões ali e que quando vi uma vez a voar por cima de mim devia ser outro animal.
Provei o contrario.
Sinceramente apos ver as imagens acho que deve ter sido um Falcão e não uma Aguia, apesar das parecenças.
Obviamente mal o vi, ele levantou-se e voou.
Devo confessar que tanto eu como a minha Bina ficamos ali parados, a olhar.
Quando olhei, mais a frente, onde eu ia passar, vi uma cobra.
Não era grande, mas tambem nao era pequena.
Estava viva, mas já as portas da morte. O falcão tinha descido dos ceus e rasgado o ventre da cobra.
Vi os intestinos da cobra ou lá o que eram ali ao lado dela.
Foi quase como se o Falcão me tivesse salvo.


Levava uma pedra bem parecida com uma cabeça de cobra e deixei-a mesmo ao pe da verdadeira.
No regresso trouxe uma planta Rara, mas com ENORME potencial - antiviral ( inibe todo o tipo de virus), anticancerigena, antiinflamatoria, antibacteriana e com propriedades anti-diabeticas) - a Prunella Vulgaris.


De retorno a casa aproveitei para ler mais um pedaço e lancei me num exercicio de escrita criativa.
Devo confessar que do pouco que escrevi senti um frenito interno, porque a historia ate me deixou a mim estatico a espera de mais....

E pronto............ainda não consigo acreditar....salvo por um falcão.

5 Livros para a chegada do Verão


O Homem sem Nome, de João Aguiar


Fronteiras Perdidas, de José Eduardo Agualusa


Conversas com Pedro Almodovar, por Frederic Strauss


Dois Anos de Férias, de Júlio Verne


Persepolis, de Marjane Satrapi

Desafios

 

"Agora, tudo está de cabeça pra baixo. Você esqueceu completamente o interior, o exterior tem se tornado a totalidade da sua vida. Isto é como se alguém estivesse de pé sobre a própria cabeça e esquecido completamente como erguer-se sobre seus pés novamente.
Agora, erguendo-se sobre a sua cabeça, sua vida será realmente difícil. Se você quer ir a algum lugar, se você quer fazer algo, tudo se tornará muito muito difícil, quase impossível.

E isto é o que está acontecendo. As pessoas estão de cabeça para baixo, porque o lado de fora tem se tornado mais importante do que o interior. O exterior tem se tornado totalmente importante, e o interior é completamente ignorado, esquecido.

O tesouro real é interior. Do exterior você pode obter somente pistas do tesouro interior. Do exterior, somente setas apontando para o mais íntimo coração do seu ser; do exterior, somente marcos. Mas não se apegue a um marco, e não pense que ele é a meta e que você chegou.

Lembre-se que o homem comum está vivendo uma vida muito anormal, porque seus valores estão de cabeça para baixo. O dinheiro é mais importante do que meditação, a lógica é mais importante do que o amor, a mente é mais importante do que o coração. Poder sobre os outros é mais importante do que o poder sobre seu próprio ser. Coisas mundanas são mais importantes do que encontrar tesouros que a morte não pode destruir.

Deixe isto penetrar fundo em seu coração: a menos que o interior se torne mais importante do que o exterior, você estará vivendo uma vida anormal. A pessoa normal é aquela cujo interior é a fonte de tudo o que ela está fazendo.
O exterior é apenas um meio, o interior é o fim.

O caso de amor que você tem com uma mulher ou um homem é um meio para o fim. O fim é ter um caso de amor com sua mulher interior ou seu homem interior. O exterior tem sido usado como uma situação de aprendizado, é uma grande oportunidade.

Eu não sou contra o caso de amor exterior, eu sou completamente a favor dele, porque sem ele você nunca se tornará ciente do interior. Mas lembre-se, não fique preso no exterior".


OSHO
O Livro da Sabedoria

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Encadenados, por Lucho Gatica

Meto Respeito



Hoje fui passear. Ao ar livre o meu zumbido no ouvido dilui-se nos outros sons.
Estou melhor do ouvido, mas longe de estar bom.
Enquanto passeava e titubeava com os meus pensamentos reparo que existem varios rapazes no alto do trono da rainha ( uma rocha que se assemelha a um trono).
Vulgar dos miúdos, mal me afasto começam a chamar nomes.
Avançei, mas de repente deu-me a vontade de os enfrentar.
Apesar de baixo tenho alguma força.

O que os rapazes ( de13-15 anos) não esperavam é que eu voltasse para trás. Mal me viram pararam.
Peguei numa pequena farpa de madeira no chao. Os rapazes começaram a querer fugir.
Um deles pegou num pedregulho, outro num pau.
quando os vi percebi o quão putos eram...

Falei-lhes.... mas mal avançava uns puseram-se atras do outro.
Lá os acalmei, fingindo ser bom samaritano, e pediram desculpa.

É um episódio bacoco, de um homem feito com putos, eu sei.
Mas ao mesmo tempo é uma lição para mim mesmo - que não sou tão debil como me faço crer.


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Surdo

Hoje acordei surdo.
Ou melhor com um ouvido ''tapado'', cheio de zumbidos e pressão. Não sei se foi de ontem abusar dos fones, ou da minha constipaçao que alastrou aos ouvidos....
só espero que isto passe.... faz imensa impressão

terça-feira, 22 de maio de 2012

Uma Aventura entre a linha do comboio e um rio desconhecido

O meu dia hoje foi bastante heterogeneo. Cai de um banco no quintal ( o banco tava podre !! podem rir-se), e decidi vencer os resquicios da gripe e ir até a malveira á uma ''filial'' da EDP.

Porque a EDP mandou um papelinho a reembolsar-nos em 50 euros, no entanto nos computadores aparece 45, e as funcionarias, ''super simpaticas'' disseram que temos que pedir nova factura. La telefonamos pa EDP que nos informa para voltarmos á ''filial'' e para as senhoras ''super simpaticas'' telefonarem para a central onde ser-lhes-á indicado como proceder.

Decidi por-me a caminho. Equipado do meu fiel Ipod e uma data de musicas espanholas lá fui eu, passando pelo Pinhal Manso, Venda do Valador, até decidir enveredar por um caminho desconhecido.

Tanto andei que descobri que o caminho nao tinha saida, até que uma senhora num quintal cheio de galinhas me indicou  ''- Há por aquele caminho, sempre do lado direito uma passagem''.

E lá fui eu.

Quando descubro que na verdade é mesmo uma passagem, é um caminho de tabuas por cima de buracos que vai dar a linha do comboio.

E ao chegar reparo que tou a mais de 1km da estaçao! Terei que ir pela berma da linha tipo Stand by me??

Passo para o outro lado e descubro um estranho caminho, cheio de canas, e como tava numa de ''Vamos rumo ao desconhecido'' lá fui.
E foi bem giro, passei por uma especie de tunel feito de canas, passei por cima de um ''rio'' atraves de uma ponte rustica, vi uns campos cheios de culturas e lá cheguei a malveira.

Ao chegar de novo á ''filial'' da EDP as simpaticas senhoras, dizem tipo clarividentes, que temos que pedir nova factura. Há pessoas que deviam descontar do ordenado a Antipatia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

E la fiz o caminho de volta por outro lado, e claro,,,com os bolsos vazios.

Mas valeu....pela aventura




Uma blasfémia chamada Deus

 Deus é uma blasfémia. O Deus de Isaac, de Jacob, de Jesus, de Krishna ou que nome seja. Deus é amor diz São João. Onde está esse amor quand...