sábado, 19 de setembro de 2009

In love por ...Harry Palmer

Harry Palmer não é James Bond. Nem o pretende ser.
Mesmo sendo dirigido (por vezes) por Guy Hamilton, com a colaboraçao de Ken Adams, John Barry e a produçao de Harry Saltzman.

Harry Palmer é cinzento, negro, serio, duro. Assemelha-se mais a verdadeira espionagem, sem gadgets, vilões espalhafatosos, cenas de acçao irreais....

Ele é um espiao sem o querer, sem apoios e backups, sem finais felizes.

Funeral em Berlim (1966) relembra-me cenas de Russia e de Octopussy, no entanto é bastante mais negro, sombrio e denso que os mesmos. Varios plots retorcidos, varias tramas a decorrer, varios viloes que no fundo nao passam de pessoas a tentarem sobreviver.

É um filme que nao deixa o heroi nos braços do amor, pelo contrario, deixa-o amargurado pelos ''amigos'' que teve que matar, pelo que aquela profissao faz por ele : despedaça-o!


Ansioso por ver outros filmes da serie.......

1 comentário:

  1. Como conseguiste ver o Funeral em Berlim? Deu na tv? Anyway, é um grande filme de espionagem pura e dura, sem vernizes e sem glamour. É a companhia ideal para os dias em que estamos mais cínicos e em que achamos o James Bond infantil.

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