quinta-feira, 26 de março de 2020

Aspectos planetários (com update)

Dia 31 Março - Conjunção certeira de Marte/Saturno
Pico de energias de violência e restrição.

Dia 4 de Abril - Conjunção Júpiter/Plutão (+ Saturno + Marte)
Tempo de crescimento pessoal. Possibilidade nova e redentora começa a desenhar-se.

Dia 7 de Abril - Fim da conjunção Plutão/Marte
Já com Marte em Aquário pode ser um aspecto do inicio da dissolução das tensões que temos vivido nas ultimas semanas.

Dia 16 de Abril - Fim da conjunção Marte/Saturno
Fim de um período critico

Dia 5 de Maio - Nodo Norte transita de Caranguejo para Gémeos
Do período de fechamento/isolamento para um periodo de comunicação e abertura




terça-feira, 24 de março de 2020

Previsão próximas semanas

A Carta da desintegração revela-nos algo que ocultamos da nossa consciência - a morte.
Se olharmos para a natureza reparamos como tudo é extremamente normal - todos os dias milhares de células dos nossos corpos morrem, as folhas das árvores caem, uma planta apodrece.
Tudo é singelo, natural.
Aliás quando uma iogurte está fora do prazo ou estragado simplesmente deitamos fora.
No entanto nas nossas relações, na nossa saúde, no nosso trabalho, sentimos um choque.
A morte rebenta a nossa estrutura egoica. Somos seres de apego.
De alguma forma nós passamos a vida toda a ignorar, a esquecer, a mentir, a tapar, essa realidade que é a desintegração.
É um processo tão natural como a própria natureza de tudo.
Se o velho não fosse, o novo não viria.
Quando esta carta sai, ela não significa apenas morte fisica que se aproxima, mas a morte de Estruturas, do velho mundo, de muitas concepções.
Deixemos-nos levar por essa desintegração e fraccionamento. Chegou a altura de nos nossas próprias vidas deixar de lado o que é velho - as ideias, os sonhos, as criticas, os dogmas.
É uma altura propicia para deixarmos levar aquilo que nunca nos levou a lado nenhum.
E neste processo catártico global que estamos a viver, não vivenciar apenas o drama mas a própria natureza de tudo.
Isto é natureza. Isto é o material do qual somos feitos.


Não é o momento de nada. Quietude, choro, aceitação.
Repensar para no futuro ressemear.

quarta-feira, 11 de março de 2020

O que esperar desta pandemia?


Diz-nos Ma Deva Padma :
Da mesma maneira que a Natureza se desenvolve em ciclos de contracção e expansão, assim também é a trajectória do ser humano. Nos períodos de opressão pode experimentar-se como estando encerrado numa cela escura sem janelas ou sequer uma porta. E nestes momentos é particularmente importante confiar na sua luz interna. Só com a ajuda dessa luz podes encontrar a fortaleza para atravessar circunstancias opressivas sem lutas pouco necessárias e ineficazes. E com a ajuda dessa luz podes também evitar cair no desespero.
As circunstancias difíceis são a forma da vida provocar um salto de um nível de consciência a outro. Apesar dos tempos difíceis poderem fazer-te sentir que a vida está enraivecida contigo, não é assim. Pelo contrário, a existência nunca é hostil, mas nos provê de restrições que, se as recebermos e servirmos delas, podem ajudar-nos a fortalecer as qualidades internas para o nosso desenvolvimento e expansão.
Se queremos prosperar e alcançar a maturidade, devemos encontrar fortaleza e determinação interna para seguirmos evoluindo,  até que superemos o obscuro e difícil. Neste processo, aprendemos a ser flexíveis quando é necessário, e a aproveitar as oportunidades para a expansão quando surgem.
Não importa quais sejam as circunstancias opressivas a que tenhas que fazer frente agora, lembra-te que há uma luz oculta dentro da escuridão. 
O pictograma taoísta conhecido como Yin e Yang representa esta interacção intima entra luz e escuridão, expansão e contracção, actividade e descanso. A contemplação deste símbolo mostra-nos que a dinâmica essencial da vida é a Mudança, e que todos os opostos aparentes estão irrevogavelmente interrelacionados. Cada um deles sustenta e converte-se no outro.
Na Noite mais escura já começa a iniciar a luz, e na luz há uma semente da escuridão.

Um ano depois

Faz hoje um ano que voltei de Itália. Foram 25 dias muito intensos.  Fiquei alojado numa terra chamada Agrate Conturbia, que fica entre Milã...