domingo, 29 de abril de 2018


A sua paz não é perdida devido às circunstâncias, mas por causa da luta criada na sua mente, entre o que pensa que deveria estar a acontecer e o que realmente está a acontecer. Aceitar, não significa ser passivo; é estar consciente da realidade e começar a trabalhar a partir deste ponto.

domingo, 8 de abril de 2018

O Que é a Entrega?

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Hoje estava a responder às perguntas da entrevista que a Revista Zen me fez, e uma das perguntas pedia para definir "Entrega". E realmente é muito difícil de definir, a própria jornalista compreendeu que essa palavra sozinha já dá muito que pensar.

A Pergunta:
Entrega é uma palavra muito forte para si, com grande significado, ao ponto que foi o título do seu primeiro livro. Está convencida que a partir do momento em que entregou, o Universo começou a tratar de si. O Céu devolveu-lhe a sua filha que está ótima e a partir daí, começou o trabalho que faz hoje. Tenta ensinar as pessoas, entre outras coisas, a entregar. Pode explicar-nos porque é tão importante entregar e o que significa de facto “entregar-se”, um ato que encerra uma grande filosofia?

A Resposta:
Bom, entregar tem a ver com o conhecimento e a aceitação de que a vida é maior do que nós. O que eu acho estranho é as pessoas não entregarem. No fim, é sempre a vida que vai resolver tudo, certo? A vida é que vai propor os grandes desfechos.

A questão é: se eu entrego, eu subo a minha frequência vibratória, - e sendo a vida um eco, - eu vou sempre receber consequências muito mais leves. Se eu não entrego, controlo, fecho a minha energia e naturalmente que eu vou receber o mais pesado, e mais bloqueado e mais denso.

Por isso eu acho que entregar não só é uma escolha mais evolutiva, como uma escolha mais inteligente. Porque quanto mais eu entrego mais me liberto de densidade, mais subo a minha energia e naturalmente a vida vai me brindar com um melhor desfecho.

Quanto a “entregar-me” é o superlativo de entregar. Eu no início entregava uma coisa, entregava outra, entregava a minha filha, entregava o meu trabalho, agora não, eu “entrego-me”, isto é, eu entrego tudo. E porquê? Pelo mesmíssimo motivo. Porque ao entregar tudo eu vou para onde a vida me levar. E sendo a vida uma energia inteligente, que sabe perfeitamente para onde é que eu tenho que ir, - muito mais do que eu, - eu acabo por ir para onde eu tenho que ir, para a minha energia original, para o meu caminho, para o meu dharma.

Que é na realidade o que eu vim cá fazer à Terra.

Como dizia o meu querido Professor Agostinho da Silva: "Não tenhas planos para a Vida para não estragares os planos que a Vida tem para ti."

Alexandra Solnado

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