Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo.
Com esta ideia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:
» Que pássaro magnífico avisto nessa árvore!
» Que beleza estonteante!
» Que cores maravilhosas!
» Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza?
Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado "O Rei dos Pássaros!"
Ouvindo esses elogios, o Corvo quase estourou de satisfação. E querendo mostrar que nem mesmo uma bela voz lhe faltava, abriu o bico para cantar.
O queijo caiu e mais que depressa a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:
» Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem, mas o que não tem é inteligência!
Aprenda que todo bajulador vive à custa de quem o escuta!
E afastou-se, deliciando-se com o queijo...
Quando era pequeno não compreendia bem esta história. Hoje em dia já a entendo muito bem.
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