sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Nunca fui Charlie!



Ser do que quer que seja é revermo-nos em algo, identificarmos-nos quase completamente com isso.

Uns são do Benfica, outros do Porto.
E há um ano toda a gente era Charlie!

Nunca fui Charlie.
Condeno o terrorismo, condeno a morte de quem quer que seja, seja ele vitima e até de quem cometeu o crime. Todos merecem uma chance, nem que seja de passar o resto da vida na cadeia.

Todos eram Charlie. Até quem não sabia do que se tratava.
Morriam centenas em Baga, os meios de comunicação apenas se centraram no que acontecia em Paris.

Em Portugal já se matou por menos, quando mais o que faz esta revista...

- Uma revista de humor! - diziam uns.
- Liberdade de Expressão.

Fui educado que a minha liberdade termina onde começa a do outro.
Penso que cada um deve ser fiel aos seus princípios e deve ter como meta a ética.

Nesse campo, quer seja de liberdade ou ética, o Charlie Hebdo Nunca teve.
Ok, tem piada um preservativo no nariz do Papa.
Mas quando se mexe em crenças, quando se desrespeita até uma criança morta penso que isso mostra do que estamos a falar.

Para mim, um nojo! Haja respeito.

É assim o estado do mundo. Piores que animais....

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