“Acima de tudo, esteja à vontade, seja tão natural e aberto quanto possível. Quietamente abandone a armadilha do seu eu ansioso habitual, solte a avidez e relaxe-se em sua natureza verdadeira. Pense nesse seu eu ordinário, emocional e comandado-pelo-pensamento como um bloco de gelo ou de manteiga deixado ao sol. Se você está se sentindo duro e frio, deixe essa agressão derreter nos raios de sol da sua meditação. Deixe a paz trabalhar em você e lhe deixar assumir sua mente dispersa… e despertar em você a consciência e a percepção da Visão Clara. E você vai ver toda a sua negatividade se desarmar, sua agressão se dissolver e sua confusão se evaporar lentamente como uma neblina dentro do céu vasto e puro da sua natureza absoluta”.
— Sogyal Rinpoche, em “O Livro Tibetano do Viver e do Morrer”
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