A questão é que quando a mente está cheia de generosidade e pensamentos de bondade, compaixão e contentamento, a mente se sente bem. Quando nossa mente está cheia de raiva, irritação, auto-piedade, ganância e apego, a mente se sente doente. E se nós realmente investigarmos isso, podemos ver que temos a escolha: podemos decidir amplamente que tipo de pensamentos e sentimentos irão ocupar nossa mente. Quando pensamentos negativos aparecem, podemos reconhecê-los, aceitá-los e deixá-los ir. Podemos escolher não segui-los, o que só colocaria mais lenha na fogueira. E quando pensamentos bons vêm à mente – pensamentos de bondade, cuidado, generosidade e contentamento, e um senso de não segurar mais as coisas tão fortemente, podemos aceitar e encorajar isso, mais e mais. Podemos fazer isso. Somos o guardião do precioso tesouro que é nossa própria mente.
Um coração genuinamente bom é fundamentado no entendimento da situação como ela realmente é.
Não é uma questão de sentimentalismo. E um bom coração também não é uma questão de sair por aí num tipo de euforia de falso amor, negando o sofrimento e dizendo que tudo são bênçãos e alegrias. Não é assim. Um coração genuinamente bom é um coração que é aberto e é ávido por compreensão.
Ele ouve as tristezas do mundo. A nossa sociedade está errada ao pensar que a felicidade depende da satisfação dos nossos próprios desejos e vontades. Por isso nossa sociedade está tão miserável. Somos uma sociedade de indivíduos, todos obcecados com a missão de por nossa própria felicidade á frente de tudo. Estamos desconectados de nosso sentido de interconexão com os outros, estamos desligados da realidade.”
~ Jetsunma Tenzin Palmo, trecho do livro “Practicing The Good Heart”.
~ Jetsunma Tenzin Palmo, trecho do livro “Practicing The Good Heart”.
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