quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Um Mês bem complicado

Bem que tudo indicava que Setembro ia ser um mes de grandes mudanças.

Infelizmente esperava que fossem mudanças mais positivas! A minha vida continua meio indecisa no meio de tudo....estou a tentar recuperar alguma estabilidade por aqui para prosseguir em novos voos.

Deixo-vos este texto....


Como é que a pessoa desperta espiritualmente? Qual a hora, o minuto, o segundo, em que a pessoa desperta e compreende toda a intenção inteligente do Universo?

Obviamente não há uma fórmula, cada pessoa irá despertar na hora que for, mas o que é que a pessoa tem que fazer? O que é que faz com que a pessoa um dia ache que ela é que sabe, ela é que domina tudo, ela é que faz e ela é que pode, e, no segundo seguinte, perceba que existe uma intenção inteligente e que tudo acontece na hora em que tiver que acontecer? Qual é a fronteira?

É um assunto muito subtil. O que Ele diz é muito simples e muito bonito - a pessoa desperta no segundo exacto em que aceita morrer. Pode ser aceitar a morte do ego, pode ser aceitar a morte daquela pessoa que fui até há bocado, pode ser aceitar morrer de várias maneiras.

Aceitar morrer não é pensar “vou morrer, eu aceito, já despertei”, não é isso. É aceitar morrer na realidade, é preparar-se para aceitar, aceitar morrer aquele ego, aquele desejo, aquela ideia de que só somos felizes se tivermos o que desejamos, e todo esse tipo de ilusão. Aceitar morrer toda essa ilusão, que é algo que vem de fora e não de dentro de nós, já é um sinal do despertar.

O despertar tem a ver com a nossa relação com o outro mundo, com o mundo invisível, mesmo sem sabermos o que é. Quando aceitamos morrer, aceitamos precisamente o desconhecido. Quando aceitamos morrer aqui, na matéria, estamos a aceitar nascer noutra dimensão. Estamos nos opostos, quando aceitamos o morrer de uma coisa, estamos a aceitar ser outra que não sabemos o que é, vamos para o desconhecido.

Apesar de nós passarmos anos a construir a nossa pessoa, um dia percebemos que temos de desconstruir tudo, para finalmente acedermos ao que nós realmente somos. E essa hora em que aceitamos desconstruir é o momento do despertar. Pode vir depois de uma perda, de uma derrocada emocional, sentimental, profissional… tudo experiências que o Universo nos envia precisamente para olharmos para cima e vermos que algo está mal no nosso caminho.

Como Jesus diz, “o despertar é quando finalmente a mente se une ao coração e o ser se compreende”.

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