Costumo meditar ao deitar.
Ultimamente tenho encontrado um Mestre - Ksk.
A sua identidade permanece um mistério.
Na verdade ele prefere-o assim. Pois um nome levaria a uma historia na matéria, a procurar razões e metáforas que não servem o seu propósito como guia.
Ontem falamos sobre o purgatório.
Ksk disse-me que após a morte a grande purga mais que os pecados, mais que karma acumulado, a grande Dor é a libertação da personalidade.
A pessoa, aquela alma apegou-se, à sua história, aos seus entes, até as suas culpas e tem medo de se libertar, de perder a sua vida.
O purgatório é assim um estado de libertação.
O nosso dia a dia construímos uma identidade, e Ksk diz que é isso que é pedido, é para isso que viemos, mas temos que nos libertar.
Quando nascemos temos uma missão e desafios.
Curiosamente a data de nascimento, analisada primeiro pela numerologia e depois pelo tarot oferece uma ferramenta para a auto-descoberta.
Só quando perdemos podemos deixar de perder.
só quando somos como o Louco, podemos encontrar a verdadeira missão.
Só quando seguimos o peito podemos realizar a missão.
Libertar, desapegar, ter o passado mas não ser condicionado por ele, seguir o peito, realizar enfim a missão leva uma porta aberta até um estado livre de purgas.
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