Voltava lá em busca de um professor. Curiosamente do meu professor Tomás, de Português.
Encontrava um novo director que contava que ex-directores apesar de serem bons professores não haviam sido bons gestores...
Lembro-me de uma Rua Foch ou algo assim.
Eu com a Vera e o Ricardo, acho que eram eles, recordávamos o passado, andando por estranhas ruas cinzentas que de alguma forma me trazia nostalgia.
Ao pé de um elevador noto um gânglio inguinal.
Ao caminhar preocupado encontro um homem com uma criança. É medico.
Diz-me logo para não pensar em parvoices. Pergunta-me se tenho caminhado muito e feito esforços?
Acho que digo que alguns....
Pergunta-me se tenho comido raisins (passas).... acho que digo que no outro dia comi. Ele diz que pode ter sido disso.
E no meio deste regresso ao passado, entre medos e passas, acordo. Não tenho pelo menos gânglios inguinais ....
O mais curioso do sonho é que mistura muitas coisas da minha vida e do meu passado.
Ontem fiz uma regressão ao passado e de repente de noite...
Estudei numa bela escola, Externato Marquesa de Alorna, que foi fechada por má gestão da directora.
Tenho muitas saudades de alguns professores do liceu, do Colégio Académico, como a professora Isabel Afonso.
Conheci a Vera aí, mas o Ricardo só na faculdade.
Tenho andado a volta com um dos meus antigos ganglios que felizmente me parece de novo ligeiramente menor.
Não sei onde fica a Rua Foch.....
E quanto ás passas, acho que ontem fui ao Aldi e ia para comprar umas barras integrais com amendoim, pevide de abobora e passas!
E hoje, como uma catarse, desbloqueei do Face todos os que bloqueei para não me verem ou para eu ver.
De algum modo sinto-me mais solto, liberto do passado, ou pelo menos de parte dele.
Esperançoso que esta Pascoa seja tambem uma passagem para a criação de uma vida melhor e mais plena.
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