Nestes tempos turbulentos que vivo refugio-me no Dharma.
Ao voltar-me aos ensinamentos de Buda, descubro pérolas importantes, dicas inestimaveis para a minha vida, para o trilhar do meu caminho.
Segundo a Escola Theravada, para se poder atingir a ilumniação o Ser tem que Viver plenamente os 10 paramis ou Perfeições : Generosidade, Virtude, Renúncia, Determinação, Energia, Paciência, Amor, Sabedoria, Verdade e Equanimidade.
Dana significa a prática da generosidade ou o ato de compartir com os outros.
É um antídoto contra o apego, a esse agarrar-se com desespero às coisas, ao apego desmedido às nossas coisas. Encontramos essa cobiça e apego em todos os lugares. Agarramo-nos às nossas posses e não queremos nos soltar delas. O problema é que, quanto mais possuirmos, maior será o fardo. A prática da generosidade pode ser de grande ajuda, pois ela é um antídoto contra a mesquinharia. Além disso, o ato de compartilhar as nossas posses com os outros, ou o abandono do nosso egoísmo, ajuda a abrir as nossas mentes para o amor bondade e a compaixão.
A generosidade possui formas distintas. Pode-se dizer que existem três níveis de generosidade. O primeiro se chama dar com uma mão. Com esse tipo de generosidade você dá porque as pessoas pedem ou porque você é pressionado a fazê-lo, ou ainda porque as pessoas estão olhando. Mas você continua segurando com uma mão. Você, na verdade não quer dar e assim o faz com relutância. Digamos que um mendigo o importune. Para livrar-se dele, você lhe dá algo. Se você já esteve na Índia, provavelmente enfrentou situações em que os mendigos o seguem como uma sombra e não o abandonam até que finalmente você lhes dê algo. Essa é uma forma de generosidade, de compartir com os outros. Mas ela possui um valor limitado, porque o verdadeiro espírito imbuído no ato de dar é de realmente se soltar do que é doado, abandonar as coisas. Esse tipo de generosidade é abandono até certo ponto, e portanto, incompleto.
O segundo nível de generosidade é dar amistosamente. Quer dizer, a pessoa dá porque gosta de dar. Você se sente bem. Não é necessário pressão para que o faça. Sempre que vê alguém numa situação de necessidade, se você tem o suficiente para si mesmo, e possui o objeto da doação em dobro, você o dá com um sentimento de amizade. Se você tem duas bananas e alguém está com fome, você habitualmente dará uma. Essa é uma forma mais elevada de generosidade porque você não é pressionado a fazê-la - ela vem do seu próprio sentimento de amizade e você não está desesperado e firmemente agarrado às coisas.
O terceiro nível de generosidade é dar como um rei. Ao dar como um rei, você dá qualquer coisa em qualquer momento. Você dá a sua camisa. Você dá o seu último alimento para alguém que esteja com mais fome. Como não existe o pensamento precedendo a acção, você dá o melhor que tiver. Não existe nenhum apego, nem mesmo a ideia de um "eu" envolvido no ato generoso.
A generosidade possui formas distintas. Pode-se dizer que existem três níveis de generosidade. O primeiro se chama dar com uma mão. Com esse tipo de generosidade você dá porque as pessoas pedem ou porque você é pressionado a fazê-lo, ou ainda porque as pessoas estão olhando. Mas você continua segurando com uma mão. Você, na verdade não quer dar e assim o faz com relutância. Digamos que um mendigo o importune. Para livrar-se dele, você lhe dá algo. Se você já esteve na Índia, provavelmente enfrentou situações em que os mendigos o seguem como uma sombra e não o abandonam até que finalmente você lhes dê algo. Essa é uma forma de generosidade, de compartir com os outros. Mas ela possui um valor limitado, porque o verdadeiro espírito imbuído no ato de dar é de realmente se soltar do que é doado, abandonar as coisas. Esse tipo de generosidade é abandono até certo ponto, e portanto, incompleto.
O segundo nível de generosidade é dar amistosamente. Quer dizer, a pessoa dá porque gosta de dar. Você se sente bem. Não é necessário pressão para que o faça. Sempre que vê alguém numa situação de necessidade, se você tem o suficiente para si mesmo, e possui o objeto da doação em dobro, você o dá com um sentimento de amizade. Se você tem duas bananas e alguém está com fome, você habitualmente dará uma. Essa é uma forma mais elevada de generosidade porque você não é pressionado a fazê-la - ela vem do seu próprio sentimento de amizade e você não está desesperado e firmemente agarrado às coisas.
O terceiro nível de generosidade é dar como um rei. Ao dar como um rei, você dá qualquer coisa em qualquer momento. Você dá a sua camisa. Você dá o seu último alimento para alguém que esteja com mais fome. Como não existe o pensamento precedendo a acção, você dá o melhor que tiver. Não existe nenhum apego, nem mesmo a ideia de um "eu" envolvido no ato generoso.
A Verdadeira Generosidade é assim um reconhecimento que nada é nosso neste mundo. Tudo é emprestado. Assim ao dar eu ganho consciência, porque reconheço que o que tenho é ilusão, e se posso fazer algo, se posso perceber que tudo é em ultima instância ilusão, então se agir de coração aberto facilmente darei o bem que tenho.
Isto permite que eu aceite que a vida é mudança e serei participativo nessa mudança, pois transformarei o sofrimento, a falta de outros em conquista. Quem sabe um dia não beneficie que me façam o mesmo ??
"Bhikkhus, há cinco benefícios da generosidade. Quais cinco? (1) A pessoa é estimada pelas pessoas em geral. (2) A pessoa tem pessoas verdadeiras como companheiros. (3) Ela desfruta de boa reputação. (4) A pessoa não se esquiva das responsabilidades de um chefe de família. (5) Na dissolução do corpo após a morte, ela renasce num destino feliz, no paraíso."
-- AN V.35
E colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda. - “Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo. - Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; - Necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram”. Mateus 25. 33 a 36
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