sexta-feira, 22 de abril de 2011

O silencio da cruz


Khalil Gibran diz que, há 20 séculos, os homens adoram a fraqueza na pessoa de Jesus e não compreendem Sua força. 
Jesus não viveu como um covarde e não morreu queixando-se e sofrendo. 
Viveu como revolucionário e foi crucificado como rebelde. 

“Não era um pássaro de asas partidas, mas uma tempestade violenta, que quebrava as asas tortas. 
“Não era uma vítima dos seus perseguidores e não sofreu nas mãos de seus executores – mas era livre diante de todos. 
“Ele veio insuflar uma alma nova e forte, que faz de cada coração um templo, de cada alma um altar e de cada ser humano um sacerdote.”
Olhando com cuidado sua vida, veremos que, embora soubesse que sua Paixão era inevitável, procurou nos dar o sentido da alegria em cada gesto. 
Ele deve ter pensado bastante antes de decidir qual o primeiro milagre que devia realizar. 
Deve ter considerado a cura de um paralítico, a ressurreição de um morto, a expulsão de um demônio, algo que seus contemporâneos considerassem como “uma atitude nobre”; afinal, era a primeira vez que se mostraria ao mundo como o Filho de Deus.
E está escrito: seu primeiro milagre foi transformar água em vinho – para animar uma festa de casamento.
Que a sabedoria deste gesto nos inspire, e esteja sempre presente em nossas almas: a busca espiritual é compaixão, entusiasmo e também alegria. 

por Paulo Coelho
( entre dor de cabeça que teima em ir, emoçoes que nao param de sair, um dia forte mas silencioso)

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