quinta-feira, 15 de agosto de 2019

We are killing everything


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Há muitos anos atrás, estava a conduzir o meu carro da costa leste até à costa oeste dos E.U.A., e vi um pássaro grande a morrer, a cair na terra, morto a tiro por um homem. Um cão apanhou-o para o homem que juntava os pássaros mortos para os negociar, para os vender para hoteis e restaurantes. Os seres humanos estão a matar em todos os sítios, em todo o mundo. A crueldade de todos os tipos está a disseminar-se. As igrejas e padres falam acerca do perdão como uma tradição rotineira. Pergunto-me se o homem viverá alguma vez em paz, com Divindade e Amor, sem matar. Porque é que o modo de viver do homem se tornou um inferno, um eterno conflito desde o nascimento até à morte, a ir e vir, fazendo dinheiro, a trabalhar sem parar com os seus turbilhões e árdua labuta. Esta luta pertence à área da psique, que criou esta sociedade monstruosa e a sua vulgaridade de “valores”.

O Amor desapareceu por completo! A mente e as suas recompensas tomaram o poder, com os seus prazeres, desejos, hipocrisia, ciúme, ódio e raiva. A morte de tudo isto; da mente, é na verdade o nascimento da Percepção Holística da Vida! Pergunto-me se o homem alguma vez mudará, mesmo se só uns poucos, muito muito poucos! Porque é que continuamos a inventar deuses, a hierarquia dos representantes de deus; e toda a impostura e vergonha de tudo isto.

O real nunca condiciona o cérebro, mas a teoria, a descrição, as abstracções condicionam-no. A mera posse de mobília não o condiciona, mas o investimento psicológico nela condicionará – tal como a Vida não condiciona mas o conceito de um deus condiciona, quer pertença aos hindús, aos muçulmanos ou aos cristãos, porque são projecções do pensamento, do medo, do prazer e por aí fora. O sentimento, a percepção de reverência não é um factor de condicionamento.

O sentimento global de todos os seres humanos e os seus inter-relacionamentos, só podem acontecer, quando as palavras “nações”, “tribos”, “religião” tiverem todas desaparecido. Os rios em qualquer sítio do mundo são somente rios. As identificações em conjunto com investimentos fomentam a divisão. Existe um enorme desenvolvimento no domínio tecnológico. Mas isto não pôs fim ao egoísmo, agressividade e competitividade do homem, indiferente a tudo.

Jai Vyassa – Jai Tagore 

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