domingo, 31 de março de 2013

Previsão do Tarot para ABRIL

Caros amigos e leitores, antes de mais - Uma Santa Páscoa!
Que o Divino vos continue a conduzir nas vossas vidas, trazendo luz, paz e amor.

Este mês que amanhã se anuncia traz já algumas novidades. Março foi um mês cujas cartas bateram quase na perfeiçao - nunca vi tantas emoçoes ao rubro, morte de Chavez, crise no Chipre, a mega manifestaçao em Lisboa, a crise nas Coreias, epidemias de gripes e fortes constipaçoes ( eu inclusive), curas no campo da Sida e da leucemia....etc

Bem, para Abril as cartas são :

 O Mago e o Cavaleiro de Espadas 

O Mago ergue o bastão ao Alto recebendo e ao mesmo tempo conduzindo as energias á Terra. Ele representa a acção, a consciência e a criação.
O Mago representa um novo inicio, uma nova criação, uma nova visão das coisas.

Esta carta indica força criadora, inicio de uma nova etapa, inicio de novos projectos, relações e poderes. Ele é o Numero 1, o principio, e ao mesmo tempo a Vontade que aliada ao poder permitem a construção dos objectivos propostos.

O Mago é o catalizador que inicia tudo, ele é a energia, o pensamento criativo, a propria Criatividade, o desafio, o estudante, o que sabe vender a sua ideia, o que consegue pegar em limões quando tinha pedido laranjas e torna-los em limonada !!

O Mago indica Que aquele que sabe Quem É, que sabe O QUE QUER, que tem Força e VONTADE, esse persevera e triunfa.

Ele mostra tambem que a energia flui, que os poderes materiais, mentais, emocionais e espirituais voltam a unir-se para dar um novo folgo, um novo Big Bang.

Como dizia Lavoisier - ''Nada se ganha, Nada se perde, Tudo se transforma''.

Ou como dizia o grande poeta e cantor Raul Seixas - A desobediência é uma virtude necessária à criatividade! 

Já o Cavaleiro de Espadas, representa um outro aspecto, mais conhecido, pois foi uma Energia presente em Fevereiro passado.

O Cavaleiro de Espadas é uma personagem explosiva, um pouco como um rebelde.

Ele luta com todo o ardor, com agressividade e força, mas age muitas vezes sem pensar, sem reflectir, deixando por vezes levar-se por impulsos e instintos e preferindo a agressão á reflexão. Muitas vezes esconde o que sente e os desafios e medos internos, ocultando isso com um manto de actividades.

O Cavaleiro de Espadas representa Reviravoltas, mudanças, acontecimentos inesperados, alteração de rumo, discórdia. Apresenta-se como um Relâmpago. Forte, rápido mas não persistente.

No lado negativo, ele representa imprudência  inexperiência  vazio para si mesmo, autoritário e demasiado lógico   tanto quer conquistar o mundo que começa a perder a alma.

Pois bem quando o Mago e o Cavaleiro de Espadas se juntam é um pouco como juntar ar ao fogo, aumenta a chama.

Podemos esperar um mês complicado, especialmente no plano mental. Tantas ideias, tanta confusão, tanta burocracia. É possivel que hajam ''quase revoluções'' em muitos pontos do Globo.
E curiosamente noutros locais haja uma maior abertura, estabilidade e pacificidade enorme.

Isto porque o Mago tende a estruturar a Criaçao - ou seja implode estruturas para criar a Sua, ou se encontra algo com a sua energia criadora aumenta-a e dá-lhe poder.

As duas cartas representam um pouco o Zero e o UM. Explosão e Criançao. Big Bang - tudo explode e tudo se cria, um exemplo perfeito da dualidade de Abril.

É um mês diferente de Fevereiro em dois aspectos - apesar do Cavaleiro levar á imprudência  a ser muito activo, a ferver em pouca agua, neste caso o Mago diz que é preciso passar á acçao, de MUDAR ao contrario do arcano do outro mês que indicava estabilidade. Outro aspecto diferente é que sendo o Cavaleiro a aparecer 2x quase seguidas demonstram que um Fogo ardeu e acalmou apenas para RESSURGIR com mais força.

Além disso os acontecimentos mais marcantes, mais inesperados parecem debater-se mais na segunda metade de Abril ( ao contrario de Fevereiro).

Será no geral um mês de Ideias novas, de Revoluções, de descobertas importantes, de avanços para um mundo diferente ( atenção, Diferente não significa estavel), de conflitos, de Eventos Inesperados.

Na politica podemos ver grandes mudanças e conflitos. Cairá o Governo? Haverá guerra entre Coreias? Haverão mudanças profundas na UE ? É possivel que tudo isso possa ocorrer.

No geral será um mes confuso, de ideias novas, eventos inesperados, mas que podemos compreender como o Inicio de algo....



Aproveite esta onda para MUDAR de VIDA. Siga o seu instinto, o seu coração interno, siga a sua Criatividade.
Lembre-se que estará por sua conta e risco, que o tarot não almeja sequer a uma falsa paz ou estabilidade.
Pelo contrario, ele mostra que poderá saber o que é VIVER se for em frente, se lutar. Será no calor da luta que sentirá o que é a Vida.

Conselho - controle a rudeza, a imprudencia e maldicencia. Seja humanitario aja com o coraçao. No entanto não permita continuar com as velhas roupas desagradaveis, quer sejam uma relação, um emprego ou um tipo de Vida. Está na altura de Criar a sua Nova Vida.
Alie a sua Criatividade ao seu coração e á sua vontade e vá em frente.


Historia do mes -



Quando se tornou maior de idade, o pai disse-lhe:

— Meu filho: nem todos nascemos com asas. Embora seja verdade que não tens obrigação de voar, creio que seria uma pena limitares-te a caminhar, tendo as asas que o bom Deus te concedeu.

— Mas eu não sei voar — respondeu o filho.

— É verdade… — disse o pai. E, caminhando, levou-o até à beira de um precipício.

— Vês, filho? Este é o vazio. Quando quiseres voar, vens até aqui, apanhas ar, saltas para o abismo e, abrindo as asas, voarás.

O filho hesitou.

— E se cair?

— Se caíres, não morrerás. Ficarás apenas com algumas nódoas negras, que te tornarão mais forte para a tentativa seguinte — replicou o pai.

O filho voltou para a aldeia, para junto dos seus amigos e companheiros, com os quais caminhara toda a sua vida. Os de vistas mais estreitas, disseram:

— Estás louco? Para quê? O teu pai enlouqueceu… Para que é que precisas de voar? Deixa-te de disparates! Quem é que precisa de voar?

Os melhores amigos aconselharam:

— E se for verdade? Não será perigoso? Porque não começas aos pouquinhos? Experimenta atirar-te do alto de uma escadaria ou da copa de uma árvore. Mas… do cimo de um precipício?

O jovem escutou o conselho dos seus amigos queridos. Subiu à copa de uma árvore e, enchendo-se de coragem, saltou. Abriu as asas, adejou-as em pleno ar, com todas as suas forças, mas infelizmente despenhou-se.

Com um grande galo na testa, cruzou-se com o seu pai.

— Mentiste-me! Não consigo voar. Experimentei e olha para o galo com que fiquei! Não sou como tu. As minhas asas só servem para decoração.

— Meu filho — disse o pai —, para voar é preciso criar espaço livre para que as asas se possam abrir. É como atirar-se de pára-quedas: precisas de uma certa altura antes de saltar.

«Para voar, é preciso começar por correr riscos.» Se não quiseres, será porventura melhor resignares-te e continuares a caminhar para sempre.

Jorge Bucay
Deixa-me que te conte
Cascais, Ed. Pergaminho, 2004

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Antes que me esqueça - a Carta O Mago é do baralho Shining Tribe da grande Rachel Pollack, e a Carta do Cavaleiro de Espadas do baralho Robin Wood.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Fim do velho e pequeno ''eu''


É o fim. Fim das grandes esperanças, das grandes ilusões. Há que acabar. Deixar acabar o que não anda, o que não desenvolve. Tudo o que não se desenvolve naturalmente é porque não é para ti. E se não é para ti, deixa ir. Larga. Solta. 

Há coisas que são tuas e querem manifestar-se. Estão a aproximar-se a passo rápido e querem-se expor. Querem mostrar-se, querem que as aceites na vida como tuas, sem equívocos, sem hesitações. 

Mas de lá de cima encontram-te cheio de certezas, cheio de resistência, cheio de medo da mudança, do novo. E tu não soltas o velho porque não vês nada de novo a aproximar-se. E o novo não se aproxima porque não soltas o velho. Vês a ironia? 

Se continuares como estás, irás perpetuar a vida mesquinha e pequenina que tens vivido. Se soltares as amarras do velho e conhecido irás soltar-te no ar e serás levado para direcções imprevistas. Onde mora o que é para ti. Onde está o que é teu. E o que é teu é muito mais do que a tua pequena mente pode imaginar. Isso, eu te garanto. 


Jesus 

terça-feira, 26 de março de 2013

Olhares........Bergman


WHY I MAKE MOVIES
by Ingmar Bergman
"A film for me begins with something very vague–a chance remark...a few bars of music...a shaft of light across the street...." So writes the most widely acclaimed film director of our time
Originally published in Horizon 3, no. 1 (September 1960): 4-9.

During the shooting of The Virgin Spring, we were up in the northern province of Dalarna in May and it was early one morning, about half past seven. The landscape there is rugged, and our company was working beside a little lake in the forest. It was very cold, about 30 degrees, and from time to time a few snowflakes fell through the gray, rain-dimmed sky. The company was dressed in a strange variety of clothing–raincoats, oil slickers, Icelandic sweaters, leather jackets, old blankets, coachmen's coats, medieval robes. Our men had laid some ninety feet of rusty, buckling rail over the difficult terrain, to dolly the camera on. We were all helping with the equipment–actors, electricians, make-up men, script girl, sound crew–mainly to keep warm. Suddenly someone shouted and pointed toward the sky. Then we saw a crane high above the fir trees, and then another, and then several cranes, floating majestically in a circle above us. We all dropped what we were doing and ran to the top of a nearby hill to see the cranes better. We stood there for a long time, until they turned westward and disappeared over the forest. And suddenly I thought: this is what it means to make a movie in Sweden.
This is what can happen, this is how we work together with our old equipment and little money, and this is how we can suddenly drop everything for the love of four cranes floating above the treetops.


My association with film goes back to the world of childhood. My grandmother had a very large old apartment in Uppsala. I used to sit under the dining-room table there, "listening" to the sunshine that came in through the gigantic window. The bells of the cathedral went ding-dong, and the sunlight moved about and "sounded" in a special way. One day, when winter was giving way to spring and I was five years old, a piano was being played in the next apartment. It played waltzes, nothing but waltzes. On the wall hung a large picture of Venice. As the sunlight moved across the picture, the water in the canal began to flow, the pigeons flew up from the square, gesticulating people were engaged in inaudible conversation. Bells sounded, not from Uppsala Cathedral, but from the picture itself. And the piano music also came from that remarkable picture of Venice.
A child who is born and brought up in a vicarage acquires an early familiarity with life and death behind the scenes. Father performed funerals, marriages, baptisms; he gave advice and prepared sermons. The Devil was an early acquaintance, and in the child's mind there was a need to personify him. This is where my magic lantern came in. It consisted of a small metal box with a carbide lamp–I can still remember the smell of the hot metal–and coloured glass slides: Red Riding Hood and the Wolf, and all the others. The Wolf was the Devil, without horns but with a tail and a red mouth, strangely real yet incomprehensible, a picture of wickedness and temptation on the flowered wall of the nursery.

When I was ten years old I received my first, rattling film projector, with its chimney and lamp. I found it both mystifying and fascinating. The first film I had was nine feet long and brown in colour. It showed a girl, lying asleep in a meadow, who woke up and stretched out her arms, then disappeared to the right. That was all there was to it. The film was a great success and was projected every night until it broke and could not be mended any more.
This little rickety machine was my first conjuring set. And even today I remind myself with childish excitement that, since cinematography is based on deception of the human eye, I really am a conjurer. I have worked it out that if I see a film with a running-time of one hour, I sit through twenty-seven minutes of complete darkness–the blankness between frames. When I show a film, I am guilty of deceit. I use an apparatus which is constructed to take advantage of a certain human weakness, an apparatus with which I can sway my audience in a highly emotional manner–make them laugh, scream with fright, smile, believe in fairy stories, become indignant, feel shocked, charmed, deeply moved, or perhaps yawn with boredom. Thus I am either an impostor or, where the audience is willing to be taken in, a conjurer. I perform conjuring tricks with apparatus so expensive and so wonderful that any performer in history would have given anything to own or to make use of it.
A film for me begins with something very vague–a chance remark or a bit of conversation, a hazy but agreeable event unrelated to any particular situation. It can be a few bars of music, a shaft of light across the street. Sometimes in my work at the theatre I have envisioned actors made up for yet unplayed roles.
These are split-second impressions that disappear as quickly as they come, yet leave behind a mood–like pleasant dreams. It is a mental state, not an actual story, but one abounding in fertile associations and images. Most of all, it is a brightly coloured thread sticking out of the dark sack of the unconscious. If I begin to wind up this thread, and do so carefully, a complete film will emerge.
This primitive nucleus strives to achieve definite form, moving in a way that may be lazy and half-asleep at first. Its stirring is accompanied by vibrations and rhythms that are very special, and unique to each film. The picture sequences then assume a pattern in accordance with these rhythms, obeying laws born out of and conditioned by my original stimulus.
If that embryonic substance seems to have enough strength to be made into a film, I decide to materialize it. Then comes something very complicated and difficult: the transformation of rhythms, moods, atmosphere, tensions, sequences, tones, and scents into words and sentences, into an understandable screenplay.
This is an almost impossible task.
The only thing that can be satisfactorily transferred from that original complex of rhythms and moods is the dialogue, and even dialogue is a sensitive substance which may offer resistance. Written dialogue is like a musical score, almost incomprehensible to the average person. Its interpretation demands a technical knack plus a certain kind of imagination and feeling–qualities which are often lacking even among actors. One can write dialogue, but how it should be delivered, its rhythm and tempo, what is to take place between the lines–all this must be omitted for practical reasons. A script with that much detail would be unreadable. I try to squeeze instructions as to location, characterization, and atmosphere into my screenplays in understandable terms, but the success of this depends on my writing ability and the perceptiveness of the reader, which are not predictable.
Now we come to essentials by which I mean montage, rhythm, and the relation of one picture to another: the vital third dimension without which the film is merely a dead product from a factory. Here I cannot clearly give a key, as in a musical score, or a specific idea of the tempo which determines the relationship of the elements involved. It is quite impossible for me to indicate the way in which the film "breathes" and pulsates.
I have often wished for a kind of notation which would enable me to put on paper all the shades and tones of my vision, to record distinctly the inner structure of a film. For when I stand in the artistically devastating atmosphere of the studio, my hands and head full of all the trivial and irritating details that go with motion-picture production, it often takes a tremendous effort to remember how I originally saw and thought out this or that sequence, or what the relation was between the scene of four weeks ago and that of today. If I could express myself clearly, in explicit symbols, then the irrational factors in my work would be almost eliminated, and I could work with absolute confidence that whenever I liked I could prove the relationship between the part and the whole and put my finger on the rhythm, the continuity of the film.
Thus the script is a very imperfect technical basis for a film. And there is another important point which I should like to mention in this connection. Film has nothing to do with literature: the character and substance of the two art forms are usually in conflict. This probably has something to do with the receptive process of the mind. The written word is read and assimilated by a conscious act of the will in alliance with the intellect; little by little it affects the imagination and the emotions. The process is different with a motion picture. When we experience a film, we consciously prime ourselves for illusion; putting aside will and intellect, we make way for it in our imagination. The sequence of images plays directly on our feelings without touching on the intellect.
Music works in the same fashion; I would say that there is no art form that has as much in common with film as music. Both affect our emotions directly, not by way of the intellect. And film is mainly rhythm; it is inhalation and exhalation in continuous sequence. Ever since childhood, music has been my greatest source of recreation and stimulation, and I often experience a film or play musically.
It is mainly because of this difference between film and literature that we should avoid making films out of books. The irrational dimension of a literary work, the germ of its existence, is often untranslatable into visual terms–and it, in turn, destroys the special, irrational dimension of the film. If, despite this, we wish to translate something literary into film terms, we must make an infinite number of complicated adjustments which often bear little or no fruit in proportion to the effort expended.
I myself have never had any ambition to be an author. I do not want to write novels, short stories, essays, biographies, or even plays for the theatre. I only want to make films–films about conditions, tensions, pictures, rhythms, and characters that are in one way or another important to me. The motion picture and its complicated process of birth are my methods of saying what I want to my fellow men. I am a film maker, not an author.
Thus the writing of the script is a difficult period but a useful one, for it compels me to prove logically the validity of my ideas. In doing this, I am caught in a conflict–a conflict between my need to transmit a complicated situation through visual images and my desire for absolute clarity. I do not intend my work to be solely for the benefit of myself or the few but for the entertainment of the general public. The wishes of the public are imperative. But sometimes I risk following my own impulse, and it has been shown that the public can respond with surprising sensitivity to the most unconventional line of development.
When shooting begins, the most important thing is that those who work with me feel a definite contact, that all of us somehow cancel out our conflicts through working together. We must pull in one direction for the sake of the work at hand. Sometimes this leads to dispute, but the more definite and clear the "marching orders," the easier it is to reach the goal which has been set. This is the basis of my conduct as director, and perhaps the explanation for much of the nonsense that has been written about me.
While I cannot let myself be concerned with what people think and say about me personally, I believe that reviewers and critics have every right to interpret my films as they like. I refuse to interpret my work to others, and I cannot tell the critic what to think; each person has the right to understand a film as he sees it. Either he is attracted or repelled. A film is made to create reaction. If the audience does not react one way or another, it is an indifferent work and worthless.
I do not mean by this that I believe in being "different" at any price. A lot has been said about the value of originality, and I find it foolish; either you are original or you are not. It is completely natural for artists to take from and give to each other, to borrow from and experience one another. In my own life, my great literary experience was Strindberg. There are works of his which can still make my hair stand on end–The People of Hemsö, for example. And it is my dream to produce his Dream Play someday. Olof Molander's production of it in 1934 was for me a fundamental dramatic experience.
On a personal level, there are many people who have meant a great deal to me. My father and mother were' certainly of vital importance, not only in themselves but because they created a world for me to revolt against. In my family there was an atmosphere of hearty wholesomeness which I, a sensitive young plant, scorned and rebelled against. But that strict middle-class home gave me a wall to pound on, something to sharpen myself against. At the same time my family taught me a number of values–efficiency, punctuality, a sense of financial responsibility–which may be "bourgeois" but are nevertheless important to the artist. They are part of the process of setting oneself severe standards. Today as a film maker I am conscientious, hard-working. and extremely careful; my films involve good craftsmanship. and my pride is the pride of a good craftsman.
Among the people who have meant something in my professional development is Torsten Hammaren of Göteborg. I came there from Hälsingborg, where I had been head of the municipal theatre for two years. I had no conception of what theatre was; Hammaren taught me during the four years I stayed in Göteborg. Then, when I wrote my first screenplay,Torment, Alf Sjöberg, who directed it, taught me a great deal, as did Lorens Marmstedt after I had directed my first (unsuccessful) movie. Among other things, I learned from Marmstedt the one unbreakable rule: you must look at your own work very coldly and clearly; you must be a devil to yourself in the screening room when watching the day's rushes. Then there is Herbert Grevenius, one of the few who believed in me as a writer. I had trouble with script writing and was reaching out more and more to the drama, to dialogue, as a means of expression. He gave me great encouragement.
Finally, there is Carl Anders Dymling, my producer. He is crazy enough to place more faith in the creative artist's sense of responsibility than in calculations of profit and loss. I am thus able to work with an integrity that has become the very air I breathe–one of the main reasons I do not want to work outside of Sweden. The moment I lose this freedom I will cease to be a film maker, because I have no skill in the art of compromise. My only significance in the world of film lies in the freedom of my creativity.
Today, the ambitious film maker is obliged to walk a tightrope without a net. He may be a conjurer, but no one conjures the producer, the bank director, or the theatre owners when the public refuses to go to see a film and lay down the money by which producer, bank director, theatre owner, and conjurer live. The conjurer may then be deprived of his magic wand. I would like to be able to measure the amount of talent, initiative, and creative ability that has been destroyed by the film industry in its ruthlessly efficient sausage-machine. What was play to me once has now become a struggle. Failure, criticism, public indifference all hurt more today than yesterday. The brutality of the industry is unmasked–yet that can be an advantage.
So much for people and the film business. I have been asked, as a clergyman's son, about the role of religion in my thinking and film making. To me, religious problems are continuously alive. I never cease to concern myself with them, and my concern goes on every hour of every day. Yet it does not take place on the emotional level but on an intellectual one. Religious emotion, religious sentimentality, is something I got rid of long ago–I hope. The religious problem is an intellectual one to me: the problem of my mind in relation to my intuition. The result is usually some kind of tower of Babel.
Philosophically, there is a book which was a tremendous experience for me: Eino Kaila's Psychology of the Personality. His thesis that man lives strictly according to his needs–negative and positive–was shattering to me, but terribly true. And I built on this ground.
People ask what are my intentions with my films–my aims. It is a difficult and dangerous question, and I usually give an evasive answer: I try to tell the truth about the human condition, the truth as I see it. This answer seems to satisfy everyone, but it is not quite correct. I prefer to describe what I would like my aim to be.
There is an old story of how the Cathedral of Chartres was struck by lightning and burned to the ground. Then thousands of people came from all points of the compass, like a giant procession of ants, and together they began to rebuild the cathedral on its old site. They worked until the building was completed–master builders, artists, labourers, clowns, noblemen, priests, burghers. But they all remained anonymous, and no one knows to this day who rebuilt the Cathedral of Chartres.
Regardless of my own beliefs and my own doubts, which are unimportant in this connection, it is my opinion that art lost its basic creative drive the moment it was separated from worship. It severed an umbilical cord and now lives its own sterile life, generating and degenerating itself. In former days the artist remained unknown and his work was to the glory of God. He lived and died without being more or less important than other artisans; "eternal values," "immortality," and "masterpiece" were terms not applicable to his case. The ability to create was a gift. In such a world flourished invulnerable assurance and natural humility.
Today the individual has become the highest form, and the greatest bane, of artistic creation. The smallest wound or pain of the ego is examined under a microscope as if it were of eternal importance. The artist considers his isolation, his subjectivity, his individualism almost holy. Thus we finally gather in one large pen, where we stand and bleat about our loneliness without listening to each other and without realizing that we are smothering each other to death. The individualists stare into each other's eyes and yet deny each other's existence. We walk in circles, so limited by our own anxieties that we can no longer distinguish between true and false, between the gangster's whim and the purest ideal.
Thus if I am asked what I would like the general purpose of my films to be, I would reply that I want to be one of the artists in the cathedral on the great plain. I want to make a dragon's head, an angel, a devil–or perhaps a saint–out of stone. It does not matter which; it is the sense of satisfaction that counts. Regardless of whether I believe or not, whether I am a Christian or not, I would play my part in the collective building of the cathedral.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Escovar os dentes com VENENO!

O mundo moderno é bombardeado diariamente com noticias de pastas de dentes, sobre os poderes do flúor.
Usa-se fluor na pasta de dentes contra as cáries, na agua canalizada para destruir bacterias, como medicamentos como a fluoxetina - antidepressivo, ou a Fluoroquinolona - antibiotico, etc, bem como em muitas outras coisas.

Até as aguas engarrafadas têm uma pequena percentagem de fluor, que curiosamente raramente põe no rótulo.

Mas como começou a loucura do Flúor ? Que perigos e benefícios têm?

Pois bem, o flúor começou a utilizar-se nos Estados Unidos da América em 1945 argumentando-se que existia ''uma correlação estatística entre a fluorização da agua e uma menor incidência de caries''.
No entanto vários estudos provaram que apesar desse beneficio existir, era apenas ligeiro, contra o risco de tomar flúor, já que provoca danos á polpa dentaria, ossos, fígado. cérebro e órgãos reprodutores.
O problema é que o flúor é um mineral que causa fluorose, doença considerada irreversivel porque o flúor acumula-se e é dificil de ser depurado do organismo.

A Agua devia ter menos de 0,5 por litro, mas a média das águas em Portugal varia entre os 0,4 e os 3,8, algo que pode ser prejudicial. No conselho de Mafra o valor ronda os 1,5 mg por litro, um valor já ligeiramente excessivo.

O flúor afecta negativamente a tiroide, podendo levar a obesidade, disturbios hormonais, dores de cabeça, cansaço, nauseas, formigueiro das mãos e pés, etc.

Um estudo do JAMA ( Journal of American Medical Association) afirma que os compostos fluoretados são venenos protoplasmicos, pois têm capacidade para modificar o metabolismo das células alterando a permeabilidade das membranas e a inibir algumas enzimas.

O Doutor Ludwig Grosse, chefe da Investigaçao Oncologica da Admnistração de Veteranos dos EUA afirma : '' O fluor é um veneno perigoso, toxico e de efeitos acumulativos - mesmo em quantidades minimas.''

Um estudo americano reflecte tambem que existe uma ligação fraca entre fluor e depressão. Fico pasmado a pensar nos milhares de antidepressivos e antibioticos á base de flúor que se tomam diariamente que simplesmente nos envenenam.... Morremos da Cura em vez do mal!!!

Como tal há que ponderar bem e indagar as companhias e marcas de produtos sobre o nivel de fluor, bem como ter em atenção a alimentação e medicação.

O que fazer em relação ao excesso de fluor ?


  • Veja o rotulo da garrafa de água. Se não tiver indicação de flúor ou compostos fluoretados Telefone para a companhia.
  • Veja também na Companhia das Aguas e nas Câmaras. Se o nível de flúor for superior a 1mg por litro então é sinal de excesso de fluor.
  •  Veja a pasta de dentes. Troque para uma pasta natural sem flúor ou com baixo nível de flúor.
  • NUNCA, mas nunca dê agua da torneira a uma criança ou que use pasta de dentes de adulto diariamente.
  • Use um filtro que retire os minerais pesados, incluindo o flúor - os de barro são os melhores e mais naturais.
  • Cuidado com fontes e termas. Podem ter muito flúor ou pelo contrario nenhum e terem bactérias...
  • Aposte em alimentos com Iodo e Selenio para reduzir a sua exposição á acumulação de flúor ( tal como algas, peixe, nozes do Brasil)
  • Faça Sauna seca
  • Tome um suco de limão, laranja, kiwi diariamente para ter bons níveis de Vitamina C 
  • Use Sumo ou Tintura de Tamarindo para poder reduzir excesso de flúor
  • Se desenvolver fluorose procure um medico para poder fazer quelação

O Mais importante é que tudo é Prevenção. Reduza o seu risco. 
Indague na Companhia da Água, reduza ou mude de pasta dentifrica, qualquer que seja a sua escolha que seja o mais natural e saudável possível.

sábado, 23 de março de 2013

A Garganta Contra Ataca

Primeiro foi o meu afilhado a ficar constipado e com faringite.
Seguiu-se a minha mãe, que dormia com ele quando ele tava doentito.
E agora......
Moi!!

Mas diga-se que andei a ''estragar'' a garganta com extractos com a mania que sentia aqui coisas, quando era a inflamação a começar.

Agora tenho a garganta fechada, vermelha como uma goiaba, uma tosse e um principio de rouquidão com nariz entupido!!

Well done Mr.Franco!!



terça-feira, 19 de março de 2013

Um Pai vs Um Deus


'' O Deus que aparece no discurso de Jesus é um pai que possui um buraco emocional que não pode ser solucionado com nenhum artifício, nenhum tipo de poder, servidão ou adoração. A carência afetiva desse complexo Pai só pode ser resolvida se tiver filhos com uma personalidade tão complexa quanto a sua e que sejam capazes de interagir com Ele e construir uma rede de relacionamentos.

Jesus não disse «Deus Nosso que estais nos céus», ou «Criador Nosso», ou «Todo Poderoso Nosso». É significativo que tenha dito «Pai-Nosso». A palavra «pai» indica necessariamente a existencia de uma relaçao intima entre o que gera e os que são gerados. (...)

A oração do Pai-Nosso reflecte o clamor do ser mais misterioso deste Universo, procurando uma relação intima e aberta com a humanidade. Pode haver um Deus sem filhos e um Criador sem filhos, cercado apenas pelas suas criaturas, mas não existe um pai sem filhos.
Pode haver um rei, um presidente, um multimilionário rodeados de serviçais e bajuladores, mas É Impossivel haver um Pai sem filhos.

O primeiro segredo assombroso da oração do Pai-Nosso é que Deus pode ser mais poderoso, do que qualquer religião jamais imaginou, mas é um Deus solitário e como Pai Ele é incompleto. Deus pode ser indecifravelmente Perfeito e insondavelmente grandioso, mas na Condição de Pai falta-lhe algo.

(...) Ao posicionar-se como Pai, Deus bradou que precisa de ter filhos.
(...) Por estranho que seja, o Deus Todo-Poderoso  necessita de escrever nas tábuas do seu ser a poesia que se inicia com estas palavras : «Eu preciso do ser humano.»

(...) Segundo Jesus, o Deus que se esconde atrás da cortina do tempo e do espaço não é um Deus temivel, mas sim um Pai sensivel.  Não é um Deus auto-suficiente, mas um Pai solitário. Não é um Deus que imprime culpa e controla comportamentos, mas um Pai apaixonado que deseja ardentemente ser conhecido e criar vinculos de amor.

in Os Segredos do Pai-Nosso, de Augusto Cury

sábado, 16 de março de 2013

O Papa e a Astrologia

Não sou astrólogo. Na verdade apenas arranho um pouco de astrologia, o pouco que vou estudando.
O mesmo se passa com o Tarot, mas aí de forma diferente sinto-me à vontade.

Então para falar sobre a Astrologia e este Papa Bergoglio, direcciono-vos para a Cova do Urso, especialmente para AQUI.

Um grande artigo escrito pelo António Rosa, um astrólogo e espiritualista brilhante. Gostei imenso de ler o seu post e estou certo que vocês também gostarão.



sexta-feira, 15 de março de 2013

O Papa e o Tarot

Foi com absoluta surpresa que dia 13 de Março viu surgir um Papa quase desconhecido.
Apesar de haver muita especulação, e  muitas noticias Infundadas, o Papa foi bem recebido.

Achei pessoalmente o Papa uma pessoa muito mais aberta, muito humilde e simpatica.
A sua aura branca, com um pouco de humor, a sua humildade na oração devo confessar que me cativaram.
Algo que o antecessor nunca ou raramente fez.

E para ajudar, no dia a seguir o Papa rejeita limusines, vai quase sem guarda costas para o meio de Roma rezar, fala ás pessoas, vai ao hotel, faz ele as malas, paga e volta a rejeitar aposentos reais para estar com os outros cardeais.

O seu primeiro discurso acho-o muito curioso - ''Sem Jesus Cristo a igreja não passa de uma ONG piedosa''.

Mas então perguntei-me - O que diz o Tarot sobre ele ? Que carta o define? O que podemos esperar?

A lamina/carta que saiu foi :

 2 de Copas

Nesta carta, um homem e uma mulher olham-se nos olhos, trocando os cálices, enquanto o Espírito de Deus paira sobre os mesmos, como sinal de união física e espiritual.

Dois de Copas simboliza Amizade, Olhos nos olhos, Inicio de uma nova relação, maturidade e estabilidade, união de qualidades, cura, sabedoria, conexão, tréguas, unidade.

Podemos ver então que é uma pessoa humilde, que procura as tréguas e a Paz.

Veremos surgir por um lado uma nova maneira de cativar, bem como uma maior abertura ao mundo.

Existe a possibilidade de uma nova renovação espiritual da Igreja com este Papa, bem como uma nova ligação á igreja, que passará a ser menos dogmática e fria e mais próxima das pessoas.

É possível que existam embates dentro da própria igreja porque muitas verdades virão ao de cima e será feito um esforço para renovar a própria instituição.

O novo Papa manter-se-á muito conservador quanto aos temas religiosos mas poderá representar uma mudança em outros assuntos.

Para muitos será como uma corrente de ar fresco....

O 2 indica tambem que não será um papado muito longo, possivelmente com a mesma duração do anterior, mas que o Sol brilhará com esta nova direcção.

Como tal assim esperamos ver uma Igreja mais moderna, aberta e especialmente próxima dos ideais de Cristo e do Amor ao próximo.


domingo, 10 de março de 2013

Sobre as amizades que se desfazem




''A amizade tem um valor reorganizador inestimavel. (...) Muitas vezes perdemos amigos de longa data, em relação aos quais a Lei da Atracção deixou de funcionar. Já não existe energia a unir-nos : não comemos a mesma comida, não lemos os mesmos livros, comportamo-nos como a Baleia e o Urso Polar, que habitam o mesmo planeta e nunca se encontram.''

in A Presença Invisivel, de Maria Lisete Soares


Este trecho que abri ao acaso no pequeno ''Grande'' livro de Lisete Soares, veio quase em sincronia com uma conversa com a minha amiga Verónica sobre amigos que perdemos ao longo do tempo.
Creio que neste momento tenho os amigos que devia ter.
Sempre fui justo para com todos os amigos ? Creio que não, houveram alturas em que o que Eu achava que era o melhor para eles, nem sempre o era, era o melhor para mim, para a minha solidão, para colmatar a falta ou opinar.
Com muitos outros foi precisamente o contrario, senti que quando eu estive presente eles deixaram de estar, quando eu ajudei, quando eu precisei desvaneceram-se.
Mas é assim a energia da Vida.

Como refere Lisete Soares um pouco mais á frente : '' O amigo quer sempre o melhor para mim, seja qual for a forma que isso tome: talvez ir para o estrangeiro e nunca mais nos vermos.''

Muitas vezes insisti em continuar amigo de muitas pessoas que interiormente já pouco me diziam, ou por pessoas que apesar de gostar delas já não havia verdadeira ligação. Muitas delas fiquei apenas com a marca de uma boa amizade num tempo que passou, com outras a magoa de terem deixado de funcionar.

Algumas amizades tiveram que ser extirpadas de mim - porque estava apenas a conservar uma amizade terminal ligada á maquina, ou porque me estavam a contaminar a mim mesmo, ou porque simplesmente percebi que não era um amigo mas alguém que como Judas nos traia.

De algumas pessoas ainda guardo algum rancor e raiva. Mas sou franco comigo mesmo e sei que no fundo tenho pena dessas amizades terem terminado assim.

Actualmente as minhas amizades mudaram, existem algumas que apesar de perenes dão se em cada vez menor numero, e outras que florescem.

A propria vida é mudança.
Há que aceitar isso.
E no final fica apenas o mais importante ...o Amor.
Porque no fundo nunca deixamos de amar ninguem....


Dedicado aos meus amigos do coração.
E tambem aos meus outros amigos que no fundo ainda continuam cá, por maior que seja a magoa, a raiva ou a distancia.
Obrigado a ambos pela lição!

Guess who's coming to dinner




Prometo oferecer uma bebida a quem descobrir quem realizou esta curta/video de uma banda!!
Ah, não vale procurar na net.....


sábado, 9 de março de 2013

Almoodovar

Aproveitando a corrente do ultimo post do meu amigo Ricardo, decidi por aqui o trailer completo do novo filme de Almodovar. Promete ser uma comedia ao estilo Almodovariano dos anos 80...


quinta-feira, 7 de março de 2013




''No dia em que as panelas da cozinha forem tão sagradas quanto os vasos dos altares, o Sagrado estará na Terra e em cada gesto do quotidiano."

Santa Teresa de Ávila

quarta-feira, 6 de março de 2013

Julgar


Julgar é considerar que as pessoas poderiam ser diferentes do que são. É pensar que poderiam ser de outra forma, mais aceitável para ti. É querer que as pessoas caibam nas tuas expectativas para não teres de sair do teu círculo de conforto. 

Julgar é achar que o céu se enganou quando colocou essa pessoa supostamente desagradável à tua frente. É negar que a podes ter atraído. Recusar a possibilidade de a teres atraído para compreenderes melhor a energia que andas a emanar, e consequentemente recusar a possibilidade de seres tu quem tem de mudar – para parar de atrair

Julgar é negar o movimento perfeito do céu, da energia, da imensidão do tempo e do espaço. Julgar é considerar que o teu pequenino ego sabe tudo, inclusive sabe o que deveria estar a acontecer, e por isso renega o que está a acontecer. Como vês, julgar é um dos maiores contramovimentos evolucionários. E tu, porque é que continuas nesse registo?


terça-feira, 5 de março de 2013

Be yourself always






Depura a tua energia. Prepara-te para Aquário. Mantém uma altíssima frequência. Sê tu própria em todas, todas, todas, todas – e não me vou cansar de repetir a palavra “todas” – as ocasiões.
Diz aos homens que não é por onde estão a ir.
O caminho é mais verdadeiro. É mais puro, é mais marginal e colectivo. Tudo o que instituíram como verdade absoluta já não serve nesta nova energia.

Deixem-me mexer nos vossos corações e implantar a alquimia.
Deixem-se transformar. Abram -se para a transformação, sentindo-se protegidos por mim. Nada de mal vai acontecer a quem abraçar a mudança, a quem aceitar o caos e, mesmo assim, elevar as suas mãos aos céus e agradecer.
Agradecer a encarnação.
Agradecer a experiência.
Agradecer a matéria e até agradecer a densidade.

Porque é na densidade, ao escolher a luz, que promoves as tuas maiores transformações celulares. É escolhendo a luz no meio da escuridão que mostras a guerreira da alma que és e começas a criar uma verdadeira identidade espiritual. E Aquário é precisamente a criação de uma identidade espiritual.

Sempre com a perspectiva de que, se tu mudares a tua energia, vais mudar a energia à tua volta, que por sua vez vai mudar a energia do que está à sua volta, que por sua vez vai mudar mais coisas, mais longe, até um dia alcançar todo o Universo.

E isso é Aquário. Uma nova perspectiva de evolução a partir do ser humano. O único ser que pode, efectivamente, escolher.

Jesus

in Voo Sensitivo

domingo, 3 de março de 2013

Ego e EU




“Se eu pudesse resumir a aula do Eu num conceito pequenino, a primeira coisa que eu iria dizer é «Desfoca do “tenho de…”». Nós temos uma vozinha aqui dentro que está sempre a dizer «tu tens de, tens de, tens de…». Porquê? Porque quando éramos crianças fomos treinados para fazer uma série de coisas para agradar aos adultos, para agradar aos outros. Essa vozinha continua, é como se fosse a vozinha da minha educação, ou da educação da sociedade, e ela continua… Na realidade, é a voz do ego que, como força de sobrevivência, nos «ajudou» a sobreviver aos adultos, fazendo com que nos anulássemos para lhes agradar.

Porque é que nós, espiritualistas, estamos sempre a falar do que é que a sua alma quer, o que é que lhe apetece? Porque «o que me apetece» é uma manifestação da alma. E essa manifestação da alma, se você reparar, é extremamente reconfortante. Se você agora fechasse os olhos e se lembrasse do passado desta sua vida, iria notar que houve uma série de coisas que fez, por nada de especial. Não foi para ganhar dinheiro, não foi para ganhar estatuto, não foi para agradar ninguém, foi só porque sim. E essas coisas que você fez porque sim talvez tenham sido as que mais prazer lhe deram, as que mais o recompensaram emocionalmente. Espiritualmente falando, foram as que mais alimentaram a sua alma. E nós, se não tivermos a nossa alma alimentada, se não tivermos a nossa essência sadia, não vamos conseguir ser felizes.


In Bom Karma – O Melhor das Vidas, de Alexandra Solnado

Uma Foto vale mais que mil palavras....




...digam o que disserem....ontem as pessoas disseram :  BASTA!

Saboteur

Na nossa vida, o maior de todos os sabotadores somos nós mesmos. Uma parte de nós deseja brilhar, ser quem é,  triunfar, mas outra parte tem...