domingo, 18 de março de 2012

Transformação e Padrão



Nesta altura colocam-se grandes desafios porque, para ascender, é necessario um estado de equilibrio interior muito forte. Ora, esse equilíbrio, esse estado de ''curado'', é conseguido através da auto transformação. De facto, o que nós temos de fazer não é curarmo-nos, o que nós temos de fazer é transformarmo-nos! ...
Porque a cura é a consequência da transformação. O que acontece é que, como a auto transformação dá muito trabalho - e, às vezes, dói-, nós preferimos a dor da ''não-cura''... E tomamos comprimidos, cápsulas, injecções e coisas do género, para tentar disfarçar a dor que está lá como um sinal da falta de transformação. E nunca mais nos transformamos!...Temos milhares de anos disto; depois, lamentamo-nos que não estamos curados, que não temos bem-estar, etc. Como se o bem-estar fosse uma coisa que caísse do céu!... E achamos que temos azar porque os anjos...Deus...ou seja lá quem for, não nos dão esse bem-estar, por mais que a gente peça, por mais que isso seja o tema central das nossas orações.
Por isso é que Kryon vem falar na co-criação. O prefixo ''co'' implica, pelo menos, dois...Então, um faz uma parte e o outro faz a outra. E a nossa parte é ter a intuição suficientemente desenvolvida para percebermos o que temos que fazer...e, depois, fazer!
Ou seja, resolver as questões pendentes, que estão na nossa vida à espera que sejamos capazes de dar a ''resposta dourada'', que, como costumo dizer, é a resposta para aquela situação. Só há uma. A resposta ''100%'' é só uma. Há, claro, respostas 90%, 80%...10%, menos 5%...menos 30%...Também há essas, que são as respostas daquele tipo a que costumamos dar o nome de ''chover no molhado''! Ou seja, a repetição do padrão: repete...repete...repete. Cada vez que repetimos um padrão, estamos a dar uma resposta ''abaixo de zero'', digamos assim.
E, evidentemente, não se avança coisíssima nenhuma; pelo contrário, cristaliza-se o que havia para mudar.

Vitorino de Sousa, in Exercicios de Meditação

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