segunda-feira, 1 de março de 2010


P.: Como ajudar uma pessoa que rejeita viver no seu corpo físico? Apenas pensa no suicídio e não aceita qualquer ajuda.

R.: É óbvio que esta pessoa não pensa no suicídio, uma parte da mente dela separou-se da mente como um todo, e criou um vórtice autónomo que pensa no suicídio, e a partir de um certo momento, a força investida nesta ideia, fez com que esse vórtice autónomo se tornasse realmente independente e acabasse por ter mais força que a própria vida mental desta pessoa. A primeira coisa necessária, é que ela compreenda a diferença entre vontade e obsessão. Nem o mais perito dos suicidas está sempre a pensar no suicídio, isto não é uma vontade de suicídio, é uma obsessão e entra obviamente no foro patológico, se é uma coisa que está vinte e quatro horas por dia presente.

Agora, o foro patológico também é o foro da cura espiritual. Há muitas abordagens: a primeira é, quando eu tenho um ser que rejeita viver no corpo físico, eu preciso de me munir de um nível de amor que não é o nível comum, não chega eu ser irmão dela, ou primo, não chega, a lógica da fraternidade humana não penetra aqui. Eu precisaria de diariamente - e isto é apenas um dos rastros possíveis para lidar com uma coisa deste calibre - me isolar e pedir ao Divino, que faça descer em mim o grau de amor necessário para que aquele ser compreenda que não está só, e que este grau de amor seja alimentado, cada dia que passa, de forma que a minha aura possa ancorar, estabilizar um nível de amor completamente acima do amor dos seres humanos entre si.

Eu preciso entrar profundamente na questão, ao ponto de dizer se isto é crucial para mim, ajudar este ser, e se tu sentes isso, então é real, porque se eu sinto que é uma coisa clínica, eu já estou à distância, se eu sinto que é um problema dele, eu estou filosoficamente certo, mas em termos de humanidade una, eu não estou filosoficamente certo, claro que é um problema dele.

Eu preciso de ancorar uma voltagem de amor muito mais alta para poder ajudar este ser, e à medida que o Divino responde a este pedido, que o amor começa a estar presente em ti, tu passas do nível da ajuda verbal e entras no nível da radiação profunda. Significa que, por qualquer sinal, desde uma canja de galinha, até ao abrir a janela do quarto para entrar a luz do sol, até formas de derrapagem - porque quando existe uma obsessão, existe um núcleo que se fechou sobre si próprio, mas todo o resto da mente está saudável - e as formas de derrapagem consistem em que, cada vez que o ser não espera, introduzir um impulso oblíquo em relação ao núcleo que está em obsessão, o núcleo está lá, mas toda a atmosfera mental permanece saudável, o núcleo absorveu a vida da mente, mas as outras estruturas estão lá autónomas e eu preciso de introduzir elementos de derrapagem inesperados - Mozart, cor, fotografias antigas de infância (esperança) - mas as coisas devem surgir quando se menos esperam, isto é, entre uma crise de obsessão e a crise seguinte. Deve estar ao lado do prato da sopa a fotografia de infância, devem lá estar pistas, para que esse ser perceba que a mente dele continua a existir, independentemente da obsessão.

Claro que a obsessão não começa na questão do suicídio, mas no rejeitar viver no corpo físico. Um ponto que é importante dizer a este ser, é que no momento em que ele se suicida, ele ganhou direito a mais dez corpos físicos. É necessário que ele esteja em contacto, continuamente, com seres para quem a ideia de suicídio é uma aberração, com seres que tenham esta vibração mental, com grau luz na mente - não é espiritual, é a mente - que arrume com esta questão a nível telepático, de forma que a mente dele - que neste momento é como um ser em coma - possa começar, por ressonância, a receber luz de outras mentes. Boas companhias, uma leitura mais científica da questão e assumir a encarnação no que quer que ela tenha.

Existem seres que têm certa habilidade em facilitar o contacto do eu consciente com vidas anteriores. Actualmente, em termos energéticos, hierárquicos, isso é utilizado como último recurso, quando uma pessoa é vítima de uma dor inconsciente que não consegue transformar em luz, pelos seus próprios recursos conscientes. Em termos hierárquicos, a autorização para fazer uma operação dessas, implica que a pessoa esteja realmente num sofrimento contínuo, então, a abertura para o nível onde está a informação de vidas anteriores, é possível fazer. Há pessoas que fazem isso, umas bem, outras não.

Andre Louro de Almeida

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