La solita strada bianca come il sale
Il grano da crescere i campi da arare
Guardare ogni giorno se piove o c'è il sole
Per saper se domani si vive o si muore
E un bel giorno dire basta e andare via
Ciao amore ciao amore ciao amore ciao
Ciao amore ciao amore ciao amore ciao
Andare via lontano cercare un altro mondo
Dire addio al cortile andarsene sognando
E poi mille strade grigie come il fumo
In un mondo di luci sentirsi nessuno
Saltare cent'anni in un giorno solo
Dai carri nei campi agli aerei nel cielo
E non capirci niente e aver voglia di tornare da te
Ciao amore ciao amore ciao amore ciao
Ciao amore ciao amore ciao amore ciao
Non saper fare niente in un mondo che sa tutto
E non avere un soldo nemmeno per tornare
Ciao amore ciao amore ciao amore ciao
Ciao amore ciao amore ciao amore ciao
Ciao amore ciao amore ciao amore ciao
Fevereiro inicia-se com a mesma tensão dos últimos dias. A ajudar a Lua faz um aspecto benéfico trazendo algum equilíbrio.
Sol, Júpiter e Saturno na casa 10 (sociedade) a fazer quadratura com Úrano (revolução evolutiva) e Marte (coragem e guerra) na casa 12 (sentido da vida, inconsciente).
É como se uma guerra mental e social se estivesse a passar. De um lado um impeto de renovação social e do outro a manutenção da sociedade. Manter ou destruir para reconstruir.
Uma vez que Marte se encontra com Urano essa força destrutiva vai amplificar-se até perto do dia 8-10 de Fevereiro. A partir dai começará a dissolver-se.
Desde o inicio de 2020 que Marte tem estado a dar força a este impeto social, não só através da situação do virus mas tambem no impacto mental do mesmo. Desde Maio até Novembro que ele esteve em casas e associado com planetas mais equilibrados, mas com Urano, especialmente na casa de Touro, vem trazer esta instabilidade esta instabilidade na nossa Segurança.
Só em Março é que Marte deixa Touro, permitindo assim que esta força de guerra que vivemos seja aliviada.
De qualquer modo Fevereiro continuará a ser palco dos debates entre as forças de Marte e Urano com Plutão, Saturno e Jupiter.
Segundo o I Ching, Fevereiro é o mês da Dificuldade inicial. Mostra um periodo de instabilidade, de dores que aumentam, de vulnerabilidade e medos, mas ao mesmo tempo mostra já uma luz ao fundo do tunel, e conduz-nos a experiencias que fortificam a nossa alma.
Talvez o tempo da normalidade tenha acabado. Não que venha uma normalidade sempre focada na patologia, mas uma nova normalidade. Mais madura, mais experiente, mais focada no que verdadeiramente interessa.
Este será um tempo em que olharemos para trás e diremos - Foi ai que nascemos para uma nova compreensão. Um tempo em que aprendemos a dar valor a vida, a familia, aos nossos anciãos e idosos. Um Tempo em que percebemos que a vida é insegurança. E que temos que viver isso, sem medo, mas com completa aceitação e aventura.
Este é um periodo dificil. Talvez a noite mais escura dos ultimos anos.
Mas se aprendermos a nos rendermos, sem medo, a abdicar do controlo, poderemos já vislumbrar a luz.
A vida fez-te chegar até aqui.
Até este dia, este momento, esta leitura.
Se aqui estás é porque tudo te trouxe até aqui.
Quer estejas feliz ou infeliz, sadio ou doente, triste ou alegre, casado ou solteiro, realizado ou desterrado, perdido ou encontrado, ateu ou com fé....não importa.
vieste até aqui. Estás aqui.
Por quanto tempo não sabes.
Por que caminhos irás também não.
Mas estás aqui.
Se estás aqui, deixa-te estar aqui.
Sente este aqui.
Se estás aqui deixa a tua mente estar aqui.
Deixa a tua respiração estar aqui.
Deixa o teu sentimento estar aqui.
Deixa o teu olhar estar aqui.
Vive o aqui. O agora.
Nada mais tens pela frente.
Nada mais tens para trás.
Só tu existes, só tu és testemunha.
Sê testemunha.
Se com o material que a vida te deu te desiludiste, aproveita agora para mudar de rumo.
Não amanha, nem depois, hoje, agora...agora, Agora.
Este é o momento que milhões de milhões de anos fizeram culminar. Foram precisas gerações sobre gerações de pessoas para tu estares aqui.
Milhares para te fazerem.
Milhares para te alimentarem e te vestirem.
Milhares de milhões de puros instantes .....mas finalmente chegaste.
Ocupaste-te tanto tempo do que não tinhas, quando devias ocupar-te do que tens.
Preencheste-te e a tua vida de vasos bonitos e confortáveis mas ocos como tu.
Tu que chegaste até aqui aprende.
Aqui está tudo o que precisas para saber.
Sem mente, sem pensamentos, sem ideias, sem teologias, sem correntes, sem nada.
Puro instante.
Tu és este vazio.
Este momento de extase ou dor na tua vida, este vazio que sentes ou esta plenitude, és tu.
És tu e tudo o que existe.
Só tu te podes preencher deste eter, vazio e pleno ao mesmo tempo.
Aprende a estar aqui.
A zeros.
Plenamente livre.
Plenamente apto.
Plenamente sereno.
Plenamente EU.
Não te ocupes do que não tens, não deixes o que pode vir a ser te domine, nem para o mal, nem para o bem.
Simplesmente vem até este momento.
Até ti.
Existe um momento na vida em que nos afundamos. E a primeira regra do campo é - perante o buraco saltar.
É ai que deixamos de saltar, pulamos directamente no charco, movemos nos, esbracejamos, gritamos, escondemo-nos, enfim....pulamos no silencio sepulcral.
Fechado um capitulo da nossa historia, deixamos emergir o zombie, o golem.
A partir dai a identidade dissipa-se.
Tudo se torna estranhamente familiar e bizarro. A floresta acolhe-nos mas continuamos sem saber sair dela.
O confronto que é o que precisamos para crescer, para ir adiante, é evitado, dissimulado, expurgado. Assim sendo remetemos-nos as eternas adolescencias do ser, do perceber, do filosofar, do inquirir, mas completamente perdidos do ser interior dentro de si. Deixamos a luz que tinhamos, que nos fazia caminhar e ter um rumo.
E não saltamos porque temos medo. Medo que corra bem e medo que corra mal.
E se correr bem....que farei com este velho fraco pouco confiante que levamos do nosso lado direito?
E se correr mal, e é aí.....
Ao não saltarmos escolhemos a segunda opção.
A opção -vegetar.
Deixa-se de tentar, finge-se mudar, vive-se o que se pode sem nunca se poder dizer Viver com letra grande.
Vamos nos afundando. Sem luz, apenas indo.
Esse afundar na lama da nossa falta de coragem, esboça-se então em toda a nossa vida, como um vírus que vai infectando célula apos célula, submetendo tudo para um esboço mental ou mesmo no vazio.
Já não se espera nada.
Já não se vive nada.
Vai-se esperando, conjecturando, falando, como o velho do Restelo.
A solução para o mal, é voltar lá....não ao passado, não ao que foi, mas ao momento da escolha.
E escolher saltar.
O tempo não volta, mas a vida interior sim. E com ela a frescura que tínhamos dentro de nós.
Deixaremos o eu lamentador, para o Eu Vivedor.
Na cruz morre a testemunha para ressuscitar num ser mais belo, mais poderoso e mais luminoso.
Por fim voltamos a luz.....
Noite mal dormida, com alguma preocupação com a minha mãe que andava com forte dor de dentes.
Passado pouco mais de uma hora de ter adormecido acordei e parecia que havia gente no quintal. Fiquei a escuta, o Mikas ladrou mas nada.
As 4h fui ver dela, estava mais ou menos e vim cá abaixo ao rés de chão....tudo normal.
Mal adormeci sonhei :
''Estava de novo nas Doroteias, ou algo assim. Ia para ir a casa de banho, estava aflito e ja estava a abrir as calças quando reparo que a casa de banho se tinha transformado em igreja e ia haver celebração. Uma senhora avisou-me que ali era improprio ir assim e que a cerimonia estava a começar.
Fui em busca da dita casa de banho mas de repente ja estava numa espécie de balneários + dormitórios. Ali haviam balas, alguém tentava matar-me ou a alguém.
Fugimos para o telhado e alguém fugia de helicóptero.
Ainda não recomposto dou por mim numa comboio, com a minha mala vermelha, a viajar pelo....brasil?!!
Falei com algumas pessoas e a certa altura entra a minha amiga Lena mas nao era bem a minha amiga Lena....coisas de sonhos.
E ela tava com uma senhora, com nariz comprido e um tom de pele meio escuro.
De repente sai para esticar as pernas e o comboio partiu. E eu sem a mala.
De algum modo tinha algo importante ali.
Eu disse para mim mesmo - Assim não dá....mais vale Acordar .
Mas não acordei.
Sei que liguei a alguém, segui coordenadas e acabei por descobrir uma casa misteriosa.
Era uma vivenda azulada, com inúmeros hieróglifos e estatuas no jardim e paredes da casa.
Mal entro percebo que estou numa espécie de santuario.
A minha amiga Lena (ou não) dá me a mala.
Encontro um estranho rapaz que me explica tudo. Tem uma doença degenerativa e tem andado a matar para recolher tecidos ou mata pessoas que lhe tentam fazer mal.
Sei que lhe falei e de que podíamos tentar a terapia...... e a partir dai so me lembro que a casa tinha tetos pintados e inúmeras arcadas.
Bem estranha esta noite!!
Na nossa vida, o maior de todos os sabotadores somos nós mesmos. Uma parte de nós deseja brilhar, ser quem é, triunfar, mas outra parte tem...
