sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Tapar o Sol com a peneira
Hoje saiu um artigo de opinião num dito jornal online inglês onde se criticava uma outra noticia que dava conta de que tisana/chá de Dente de leão conseguia curar ou mitigar um cancro.
A critica disse logo que tinham sido apenas alguns casos anedóticos em que alguns pacientes com leucemia terminal tinham melhorado. Vieram logo com toda a estatistica e que não havia rigor e que não havia Nada que provasse que o Dente de Leão pode combater um tumor ou leucemia.
Isto para mim é tapar o sol com a peneira.
Só em relação ao dente de leão em termos de citotoxicidade temos cerca de 31 Estudos in vitro, in vivo e até relato de casos clinicos.
A ideia que algo só pode ser comprovado em estudos milionários tem que ser apagada.
Durante milhares de anos usaram-se muitas plantas com inumero sucesso, não é porque não houveram estudos randomizados em hospitais e apoiados/financiados pelas farmaceuticas que elas não funcionam. Mas é Essa a ideia que tentam Vender.
O Escorbuto deve-se à falta de vitamina C. Mas se tivessemos á espera de estudos nesta altura estariamos bem bonitos.
Não critico que se façam estudos, mas critico que não levem a sério e a bom porto o valor do empirismo, o valor do estudo in vitro e in vivo, o valor de alguns, poucos mas bons ensaios clinicos.
Ainda hoje saiu estudo em que doentes com Cancro do Pancreas fizeram ensaio clinico em que tomaram Extracto de Arctium lappa, a nossa conhecida Bardana.
Todos os doentes tinham progredido após a primeira linha com o agente quimioterapico Gemcitabine.
Tiveram uma sobrevivencia de 5,7 meses.
É pouco mas é praticamente o mesmo que Segunda linha de quimioterapia, além que esta é muito mais toxica e com efeitos secundarios graves.
Há que se ter bom senso. Ciência não deve ser religião.
E Medicina não tem que ter sempre quimicos....
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27685612
http://cancerres.aacrjournals.org/content/74/19_Supplement/CT213
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Um, dois anos...
Está quase a fazer um ano que fiz pela segunda vez o Caminho de Santiago, e dois anos desde que fiz o primeiro.
Sinto-me ligeiramente preso. Uma respiração pesada, uma ansiedade no peito. Quem faz o Caminho com o seu Eu mais alto sempre mas sempre quer repetir.
O caminho não precisa ser para Santiago.....
De algum modo o caminho representa a vida, com seus problemas e alegrias. Ao mesmo tempo é a pura liberdade. Por isso recomendo sempre ir sozinho.
A solidão ajuda a conhecermos-nos a nós mesmos.
E com a solidão encontras amigos.
E com a solidão encontras-te a ti mesmo....
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Mente que entorpece o Real
Então, concluiu que sua meditação era inútil. Deixou a caverna e, ao seguir pela estrada, passou por um homem que esfregava um lenço de seda numa coluna de ferro. Asanga perguntou ao homem, "O que o senhor está fazendo?"
"Estou fazendo uma agulha", respondeu o homem.
Asanga pensou, "Mas que perseverança! Ele está esfregando uma coluna de ferro com um lenço de seda para fazer uma agulha, e eu sequer tenho paciência suficiente para permanecer em retiro." Caminhou de volta para sua caverna e começou a meditar, dia e noite, sobre o Buddha Maitreya.
Depois de mais três anos de meditação, ela ainda não havia recebido sinal algum de realização. Nenhum sonho, nenhuma visão, nada. Novamente, muito desanimado, deixou o retiro. Ao seguir pela estrada, viu um homem que mergulhava uma pena num balde d'água e a passava sobre a superfície de um enorme rochedo. Asanga perguntou ao homem o que fazia.
"Este rochedo está fazendo sombra sobre a minha casa," respondeu, "então eu o estou removendo."
Asanga pensou, "Eis aqui alguém que, para ter apenas um pouco de Sol sobre seu telhado, se dispõe a ficar em pé interminavelmente, removendo um rochedo com uma pena. E eu não consigo sequer meditar até que obtenha um sinal." Então, voltou para a caverna e sentou-se em meditação.
Após um total de doze anos em retiro, ele ainda não havia recebido sinal algum. De novo, desencorajado e decepcionado, partiu. Ao seguir pela estrada, desta vez encontrou um cachorro muito doente. A parte inferior de seu corpo estava apodrecida por gangrena e cheia de larvas de moscas varejeiras. Sem as duas pernas de trás, ele conseguia apenas se arrastar pela estrada. Ainda assim, voltava-se para todos os lados, tentando morder quem estivesse em volta. O coração de Asanga se comoveu. "Este pobre cachorro", pensou, "O que posso fazer para ajudá-lo? Tenho que limpar a ferida, mas com isso posso matar as larvas. Não posso tirar a vida de um para preservar a de outro; toda vida tem valor."
Por fim, decidiu que, se usasse sua língua com cuidado para retirar as larvas da ferida, poderia salvar tanto os insetos quanto o cachorro. A idéia era repugnante, mas fechou os olhos e se abaixou. Quando abriu sua boca, sua língua tocou não o animal, mas o chão. Abriu os olhos. O cão havia sumido e ali estava o Buddha Maitreya.
"Faz anos e anos que estou rezando a você", exclamou Asanga, "e esta é a primeira vez que você aparece!"
O Buddha respondeu muito suave, "Desde o primeiro em dia que você começou sua meditação, tenho estado a seu lado. Mas, por causa do dos venenos da sua mente e dos enganos e ilusões criados por sua não-virtude, você não conseguia me ver. Era eu o homem que esfregava a coluna, era eu o homem que passava a pena no rochedo. Somente quando apareci como esse cachorro apodrecido é que você teve compaixão e altruísmo suficientes para purificar o karma que o impedia de me ver".
Chagdud Tulku Rinpoche. Portões da Prática Budista
"Estou fazendo uma agulha", respondeu o homem.
Asanga pensou, "Mas que perseverança! Ele está esfregando uma coluna de ferro com um lenço de seda para fazer uma agulha, e eu sequer tenho paciência suficiente para permanecer em retiro." Caminhou de volta para sua caverna e começou a meditar, dia e noite, sobre o Buddha Maitreya.
Depois de mais três anos de meditação, ela ainda não havia recebido sinal algum de realização. Nenhum sonho, nenhuma visão, nada. Novamente, muito desanimado, deixou o retiro. Ao seguir pela estrada, viu um homem que mergulhava uma pena num balde d'água e a passava sobre a superfície de um enorme rochedo. Asanga perguntou ao homem o que fazia.
"Este rochedo está fazendo sombra sobre a minha casa," respondeu, "então eu o estou removendo."
Asanga pensou, "Eis aqui alguém que, para ter apenas um pouco de Sol sobre seu telhado, se dispõe a ficar em pé interminavelmente, removendo um rochedo com uma pena. E eu não consigo sequer meditar até que obtenha um sinal." Então, voltou para a caverna e sentou-se em meditação.
Após um total de doze anos em retiro, ele ainda não havia recebido sinal algum. De novo, desencorajado e decepcionado, partiu. Ao seguir pela estrada, desta vez encontrou um cachorro muito doente. A parte inferior de seu corpo estava apodrecida por gangrena e cheia de larvas de moscas varejeiras. Sem as duas pernas de trás, ele conseguia apenas se arrastar pela estrada. Ainda assim, voltava-se para todos os lados, tentando morder quem estivesse em volta. O coração de Asanga se comoveu. "Este pobre cachorro", pensou, "O que posso fazer para ajudá-lo? Tenho que limpar a ferida, mas com isso posso matar as larvas. Não posso tirar a vida de um para preservar a de outro; toda vida tem valor."
Por fim, decidiu que, se usasse sua língua com cuidado para retirar as larvas da ferida, poderia salvar tanto os insetos quanto o cachorro. A idéia era repugnante, mas fechou os olhos e se abaixou. Quando abriu sua boca, sua língua tocou não o animal, mas o chão. Abriu os olhos. O cão havia sumido e ali estava o Buddha Maitreya.
"Faz anos e anos que estou rezando a você", exclamou Asanga, "e esta é a primeira vez que você aparece!"
O Buddha respondeu muito suave, "Desde o primeiro em dia que você começou sua meditação, tenho estado a seu lado. Mas, por causa do dos venenos da sua mente e dos enganos e ilusões criados por sua não-virtude, você não conseguia me ver. Era eu o homem que esfregava a coluna, era eu o homem que passava a pena no rochedo. Somente quando apareci como esse cachorro apodrecido é que você teve compaixão e altruísmo suficientes para purificar o karma que o impedia de me ver".
Chagdud Tulku Rinpoche. Portões da Prática Budista
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Ilusão/Sofrimento
sofrimento não pode te ensinar nada.
se o sofrimento fosse um grande guru,
a humanidade depois de milenios de sofrimento
estaria totalmente iluminada.
sofrimento leva somente a mais sofrimento,
um círculo vicioso, samsara.
simplesmente porque sofrimento é imaginado
tanto quanto você.
não há você para aprender nada.
sofrimento é paisagem mental.
uma região que somente existe na mente.
precisa de uma estória do mim e o outro. além disso, tudo está bem,
vivo e pulsante.
ser é alegria silenciosa,
aqui agora.
olha mais fundo
ou acomode-se com o consolo
que amanhã não sofrerás
se abraças o imaginado.
não há você para sofrer.
não há você.
e você não pode fazer nada
a respeito do sonho
enquanto sonha.
acordar seria uma possibilidade
se o sujeito sonhado pudesse fazer algo.
ao acordar não há sonho
de você sofrendo.
Satyaprem
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Comentadores/Criticos e merdices do genero
Nunca fui fã de comentadores, sejam eles políticos ou que género forem.
Nem mesmo de filmes gosto.
Na verdade acho que não passam de um reflexo do pior do sistema. Lá por uma pseudo intelectual não gostar de um filme banal quem diz que eu não posso gostar?
Logo aqui fica resumido o papel do critico - ele fala, nós ouvimos e grande parte das pessoas absorve.
O comentador ou critico é uma especie de ave que só sabe falar. Costuma dizer-se - Quem não sabe ensina, e quem não sabe ensinar, ensina ginástica!
Neste caso é mais só saber praguejar e debitar a sete ventos a sua opinião!
Mas precisamos mesmo de opiniões??
Serve para alguma coisa eu saber que segundo o Marques Mendes o Centeno reagiu mal, enquanto o Passos esteve bem??
Serve para alguma coisa falar de um filme se eu posso ter opinião contrária?
Aquele que critica ou comenta no fundo é um reflexo desta sociedade podre. Até existem que fazem isto profissionalmente nos jornais. Uns badamecos de merda que tiram licenciaturas de paleio de levar no cu e que depois são pagos para dizer o que pensam, ou melhor o que lhes pagam para dizer.
Esse é outro aspecto. Grande parte deles tem um modus operandi, uma agenda propria. Seja a direita ou o banco a pagar, quem quer que seja, mas eles lá fazem o trabalho sujo de manipular a massa cinzenta já decadente desta sociedade de carneiros.
Até a Pimpinha Jardim já foi comentadora! Ainda me lembro quando contou da sua maravilhosa tournée a Marrocos e como era tudo tão feio que até um marroquino se imiscuiu dentro do barco e ninguém notou.
No fundo um reflexo de uma sociedade que nem quer pensar pela sua própria cabecinha ou ter os seus próprios gostos mas ser um papagaio numa terra de papagaios.
domingo, 11 de setembro de 2016
Mais um caso de sucesso com Homeopatia/Fitoterapia
Há 2 noites atrás estava em Gaia, telefona-me a minha prima em pânico - Tinha vindo do hospital e não tinha resolvido grande coisa, mesmo já tendo tomado Paracetamol tanto em comprimidos como intravenoso.
Tinha uma cólica renal forte que irradiava para a perna e costas. Estava muito ansiosa e aflita.
Mas como está gravida de oito meses não lhe podia dar muita coisa, além do mais estava a mais de 290 km dela.
Lembrei-me que tinha Tintura de Berberis vulgaris.
Prescrevi 3 gotas no imediato + 1 gota de 2 em 2 horas.
Além do mais pensei que Arnica podia dar uma ajuda. E tomou 3 granulos 3x ao dia.
Mandei fazer tisana de 1 litro de água, adicionar à fervura uma colher de sobremesa de Quebra pedras (não mais porque podia estimular o utero) e 1 ou 2 saquetas de Camomila e ir bebendo ao longo do dia.
Na manhã seguinte não a conseguia contactar e fiquei ligeiramente preocupado.
Ao almoço no entanto ela ligou-me.
Tinha passado bem a noite e a dor tinha melhorado bastante.
Hoje fui visita-la presencialmente. Está bem melhor, sem cólica.
Tem apenas leve dor de lado. A urina continua a não ser regular ainda é ''às pinguinhas'' mas está melhor.
Algo simples como 3 gotas e 3 granulos podem aliviar uma forte dor que uma ida ao hospital não melhorou. Além de que estamos a falar de uma grávida em que grande parte das plantas não podem ser dadas, bem como a 90% dos medicamentos.
Tinha uma cólica renal forte que irradiava para a perna e costas. Estava muito ansiosa e aflita.
Mas como está gravida de oito meses não lhe podia dar muita coisa, além do mais estava a mais de 290 km dela.
Lembrei-me que tinha Tintura de Berberis vulgaris.
Prescrevi 3 gotas no imediato + 1 gota de 2 em 2 horas.
Além do mais pensei que Arnica podia dar uma ajuda. E tomou 3 granulos 3x ao dia.
Mandei fazer tisana de 1 litro de água, adicionar à fervura uma colher de sobremesa de Quebra pedras (não mais porque podia estimular o utero) e 1 ou 2 saquetas de Camomila e ir bebendo ao longo do dia.
Na manhã seguinte não a conseguia contactar e fiquei ligeiramente preocupado.
Ao almoço no entanto ela ligou-me.
Tinha passado bem a noite e a dor tinha melhorado bastante.
Hoje fui visita-la presencialmente. Está bem melhor, sem cólica.
Tem apenas leve dor de lado. A urina continua a não ser regular ainda é ''às pinguinhas'' mas está melhor.
Algo simples como 3 gotas e 3 granulos podem aliviar uma forte dor que uma ida ao hospital não melhorou. Além de que estamos a falar de uma grávida em que grande parte das plantas não podem ser dadas, bem como a 90% dos medicamentos.
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
sábado, 3 de setembro de 2016
10 Castelos e 10 Palácios de Portugal
Na minha opinião os 10 Castelos e 10 Palácios mais bonitos de Portugal.
Castelos
10º
Castelo de Santa Maria da Feira
9º
Castelo de Guimarães
8º
Castelo de Marvão
7º
Castelo dos Mouros Sintra
6º
Castelo de Leiria
5º
Castelo de Óbidos
4º
3º
2º
Castelo de Sortelha
1º
Castelo de Almourol
Palácios
10º
Palácio das Necessidades
9º
Palácio da Bolsa, Porto
8º
Palácio Paço Ducal de Vila Viçosa
7º
Palácio Casa de Mateus
6º
Palácio Nacional de Mafra
5º
Palácio da Ajuda, Lisboa
4º
Quinta da Regaleira
3º
Palácio de Queluz
2º
Palácio de Monserrate, Sintra
1º
Palácio da Pena
Palácios
10º
Palácio das Necessidades
9º
Palácio da Bolsa, Porto
8º
Palácio Paço Ducal de Vila Viçosa
7º
Palácio Casa de Mateus
6º
Palácio Nacional de Mafra
5º
Palácio da Ajuda, Lisboa
4º
Quinta da Regaleira
3º
Palácio de Queluz
2º
Palácio de Monserrate, Sintra
1º
Palácio da Pena
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