Acho que é uma data demasiado comercial, demasiado exterior, que muitas vezes apenas transmite uma falsidade em muitos casos.
Mas pronto.
De algum modo deixo aqui um poema da grande poetisa e pintora Luiza Caetano.
CHEIRO DE TERRA MOLHADA
A terra se esvai
quase nua
num chão de terra deitada
Parto espasmo
de carne e de lua
cheiro de terra
depois da chuva.
e o meu
coração lavado
penetrado até à raíz
chora esotéricos orgasmos
num
rumor de água feliz
Sem comentários:
Enviar um comentário