no útero das minhas angustias.
Rói-me a alma!
Amarga-me a boca
em cada barco que parte
acenando a dor da tua ausência.
Vou e venho em cada maré
e os equinócios
não trazem noticias,
nem madrugadas
enfeitadas de algas.
Retorno ao refúgio
branco das palavras
tristemente amordaçadas
aguardando
o porto dos regressos
impacientemente
como uma ave de rapina.
por Luiza Caetano em Lisboa in Versos
Até sempre Dona Luiza.....
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