sexta-feira, 2 de março de 2018

Parte uma poeta que fazia poesia com palavras e pinturas

Ansiosamente te espero
no útero das minhas angustias.
Rói-me a alma!
Amarga-me a boca
em cada barco que parte
acenando a dor da tua ausência.

Vou e venho em cada maré
e os equinócios
não trazem noticias,
nem madrugadas
enfeitadas de algas.

Retorno ao refúgio
branco das palavras
tristemente amordaçadas
aguardando
o porto dos regressos
impacientemente
como uma ave de rapina.


por Luiza Caetano em Lisboa in Versos


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Até sempre Dona Luiza.....

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