sexta-feira, 12 de novembro de 2010

1 ano


Passou ja um ano.
Parece que foi ontem, mas ao mesmo tempo parece que foi ha muito tempo.
Odeio cemiterios. Mas ontem tive que ir. Por flores nas campas dakEles que amo.
No meu pai e avo, na to, no alain, no meu tio, noutros conhecidos.
O cemiterio evoca-nos a lembrança eterna e esquecida que somos mortais, pelo menos uma parte de nos.
Foi das poucas vezes que tive vontade de chorar ali.
Ao mesmo tempo dei por mim a pensar que o cemiterio é uma valiosa liçao : a de vivermos o presente.
O Futuro é incerto, um pouco como a 3ª tarefa do Indiana jones no templo do Graal : podemos cair ou caminhar por uma ponte translucida. Nao interessa verdadeiramente. O que interessa é o Presente.
Como pessoas de fé tento crer que o cemiterio nao é o fim de nada. É apenas um principio.
Como pessoa de fé tenho duvidas, tal como as tem Paulo Coelho, ou Sao joao da Cruz, ou mesmo Jesus, que do alto da cruz bramou em alta voz.
A duvida e a fé andam de mao dada. Somos nos que decidimos qual o lado que rege a nossa vida.
Por vezes cai cara, outras vezes sem querermos coroa.....
O objectivo da vida resume-se nisto : Realizarmo-nos o mais possivel, e amar o maximo para que a nossa presença nao tenha sido em vão.

Que este texto nao vos parece triste. É uma reflexao dos ultimos tempos, ao mesmo tempo uma liçao.
Creio que apos a tempesta vira a bonança....

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